O que este conteúdo fez por você?
- As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto sobem nesta quinta-feira (22), acompanhando a movimentação das “treasuries” - os títulos públicos dos Estados Unidos
- Na sessão, os investidores repercutem as falas de Jeffrey Schmid, presidente distrital de Kansas City do Federal Reserve (Fed, banco central americano), sobre precisar ver mais dados econômicas antes de apoiar um corte de juros no país
- Na próxima sexta (23), também acontece a apresentação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), no “Jackson Hole”, simpósio anual do Fed. A expectativa sobre as falas de Powell também produzem volatilidade na sessão
As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto sobem nesta quinta-feira (22), acompanhando a movimentação das “treasuries” – os títulos públicos dos Estados Unidos. Na sessão, os investidores repercutem as falas de Jeffrey Schmid, presidente distrital de Kansas City do Federal Reserve (Fed, banco central americano), sobre precisar ver mais dados econômicas antes de apoiar um corte de juros no país.
Leia também
Na próxima sexta (23), também acontece a apresentação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), no “Jackson Hole”, simpósio anual do Fed. A expectativa sobre as falas de Powell também produzem volatilidade na sessão.
Vale lembrar que a trajetória dos juros nos EUA também é importante para o mercado brasileiro, já que quanto maior os rendimentos na renda fixa por lá, menos atrativas as Bolsas globais se tornam. No Brasil, os agentes ainda digerem as falas do diretor de política monetária do Banco Central, Diogo Guillen, sobre a atividade no mercado de trabalho estar surpreendendo – o que reforçou as expectativas dos analisas de alta da taxa básica de juros Selic nas próximas reuniões.
Publicidade
Na segunda atualização do Tesouro Direto, os títulos prefixados tinham altas entre 0,09 e 0,14 ponto percentual nas rentabilidades. O Tesouro Prefixado 2027, 2031 e 2035 pagavam 11,52%, 11,72% e 11,64% de rendimentos ao ano, bastante acima dos 11,43%, 11,60% e 11,50% da véspera.
Nos títulos atrelados à inflação, chamados de IPCA+, as altas nas taxas eram menores, de até 0,04 ponto percentual em relação ao dia anterior. O maior prêmio estava no Tesouro IPCA+ 2029, cujo juro real (acima da inflação) estava em 6,25% nesta tarde, acima dos 6,21% registrados na última quarta (21).
Os títulos prefixados e IPCA+ sofrem efeitos de marcação a mercado. Ou seja, os preços e taxas oscilam diariamente, mas em direções opostos. Isto é, quando as taxas sobem, os preços caem e vice-versa. Para fugir dessa volatilidade e receber exatamente o combinado, o investidor deve deixar os títulos até o vencimento estipulado nos papéis.
Veja preços e taxas do Tesouro.
Publicidade