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- As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto terminaram a semana em forte queda
- Nesta sexta-feira (23), a queda dos rendimentos acontece em função de novas sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos e no Brasil
- No simpósio Jackson Hole, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) confirmou que vê a inflação sob controle, o que alimenta as expectativas de cortes de juros no país
As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto terminaram a semana em forte queda. Nesta sexta-feira (23), a queda dos rendimentos acontece em função de novas sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. No simpósio Jackson Hole, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) confirmou que vê a inflação sob controle, o que alimenta as expectativas de cortes de juros no país.
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No final do dia, a rentabilidade dos prefixados, que pagam uma taxa fixa ao ano, havia caído entre 0,06 e 0,12 ponto percentual em relação à véspera. O Tesouro Prefixado 2027, 2031 e 2035 ofereciam retornos anuais de 11,46%, 11,69% e 11,62%, respectivamente, abaixo dos 11,58%, 11,75% e 11,68% da véspera. Já no Tesouro IPCA+, papéis que pagam a variação da inflação mais um juro real (acima da inflação), as quedas eram de 0,05 a 0,11 ponto percentual. A maior variação ocorreu no IPCA+2029, cujo rendimento real saiu de 6,26%, na véspera, para 6,15% ao ano.
Vale lembrar que os prefixados e IPCA+ são sujeitos à marcação a mercado. Ou seja, os preços e taxas oscilam diariamente conforme as expectativas econômicas e demanda pelo papel. Quando as taxas caem, como hoje, os preços sobem, de modo que o investidor que vender antes do vencimento poderá ter ganhos. Já quando as taxas sobem, os preços caem. Para fugir da volatilidade, é preciso deixar o capital aplicado até o vencimento estabelecido nos títulos.
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Veja os preços e taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto.