A Nvidia (NVDC34) teve lucro líquido de US$ 16,6 bilhões em seu 3º trimestre fiscal – o equivalente ao 2º trimestre do ano – de 2024, uma alta de 168% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e crescimento de 12% em comparação com o primeiro trimestre. Diluído por ação, o lucro foi de US$ 0,68, acima da previsão de analistas ouvidos pela FactSet, de US$ 0,61.
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A receita da companhia foi de US$ 30,04 bilhões no período, acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam US$ 28,74 bilhões. O valor representa uma alta de 122% em comparação com o mesmo período do ano anterior e é o quinto trimestre consecutivo com ganhos porcentuais superiores a três dígitos na comparação anual.
No mesmo período, a segunda maior empresa do mundo em valor de mercado no fechamento desta quarta-feira (28), segundo o Companies MarketCap, teve receita recorde de Data Center, de US$ 26,3 bilhões e alta de 154% em relação ao ano anterior. Para o trimestre atual, a Nvidia ampliou sua projeção de receita para US$ 32,5 bilhões, acima do que os analistas ouvidos pela FactSet esperavam, que era de US$ 31,7 bilhões.
Além disso, o conselho da Nvidia aprovou um pacote de US$ 50 bilhões em recompras de ações e declarou um dividendo trimestral de 1 centavo, seu primeiro pagamento desde o desdobramento de ações de 10 por 1 anunciado no último balanço.
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Mesmo superando expectativas de receita, lucro e guidance (projeções), os papéis da companhia caíam 4,41% no afterhours de Nova York, por volta de 17h50 (de Brasília).
Nas redes sociais, traders comentavam que os números “não surpreenderam o suficiente”, como vinham fazendo nos trimestres anteriores, e dada a já existente preocupação com inteligência artificial (IA) incutida nos mercados na atual temporada de balanços, a régua parecia mais alta. Além disso, investidores também comentavam sobre a ausência de novas projeções sobre as encomendas de unidades de processamento gráfico (GPUs) Blackwell, a nova e mais moderna geração de GPUs da Nvidia.