Dois meses após a incorporação da Enauta (ENAT3) pela 3R Petroleum (RRRP3), o nome da nova empresa que nasce com mais de 9 mil colaboradores diretos e indiretos, sob a liderança do ex-presidente da Enauta Décio Oddone, será Brava Energia, informou a companhia.
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Com o slogan “na terra e no mar, junto somos mais fortes”, a nova empresa tem Rodrigo Pizarro como diretor Financeiro; Pedro Rodrigues como diretor de Relações com Investidores; e Carlos Ferraz Mastrangelo como diretor de Operações. A Enauta tinha foco nas operações offshore, enquanto a 3R tinha ativos tanto no mar como em terra.
A nova estrutura do Conselho de Administração da Brava é composta por André Marcelo da Silva Prado, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, Harley Lorentz Scardoelli, Mateus Tessler Rocha, Matheus Dias de Siqueira, Ricardo de Queiroz Galvão e Rogério Paulo Calderón Peres.
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O ticker na B3 da Brava Energia será BRAV3.
Brava: presidente da companhia quer “bravura por resultados”
O presidente da Brava, Décio Oddone, disse em nota que a escolha procurou reforçar a identidade brasileira da empresa e sua “bravura” por resultados futuros.
“O novo nome reforça a identidade brasileira da companhia, além de sua bravura na busca de melhores resultados. A marca destaca os atributos de uma empresa responsável, segura, eficaz, eficiente, corajosa, robusta, ágil e pragmática”, afirmou Oddone.
A Brava Energia herdou os ativos em terra e mar das duas empresas no upstream, midstream e downstream nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. “É a companhia brasileira independente de petróleo e gás com o portfólio mais diversificado e atuação mais abrangente”, lembra o documento.
Segundo Oddone, o foco da atuação da Brava estará na maximização de resultados. Os objetivos imediatos, pontuou, são a conclusão da implantação da fase I do desenvolvimento do campo de Atlanta; a expansão da produção no campo de Papa-Terra; a captura das sinergias proporcionadas pela junção das duas organizações; e a extração de maior valor dos campos em terra, adotando “visão realista” sobre o potencial dos ativos e buscando aumentar rentabilidade e não volume produzido.
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Na nota, Oddone reitera, ainda, que um planejamento estratégico está sendo elaborado e deve ser apresentado até dezembro com a visão e os planos da empresa para os próximos cinco anos. Sem controlador definido ou um único acionista de referência, a Brava Energia será uma das poucas corporações (do inglês corporation) do mercado de ações do país.