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Itaú Unibanco: PIB do Brasil em 2021 deve crescer 4% com carrego estatístico de 3,5% de 2020

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  • Para atingir o avanço esperado para o ano que vem, de acordo com o Departamento Econômico do banco, não será preciso grande esforço, dado que o carrego estatístico deste para o próximo ano será de 3,5%.

(Estadão Conteúdo) – O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve recuar 4,1% neste ano, mas deve crescer 4% em 2021, previram há pouco os economistas do Itaú Unibanco. Para atingir o avanço esperado para o ano que vem, de acordo com o Departamento Econômico do banco, não será preciso grande esforço, dado que o carrego estatístico deste para o próximo ano será de 3,5%.

Isso significa dizer que se nada acontecesse no ano que vem, ainda assim o PIB cresceria 3,5%. Na conta deste carrego estatístico está contemplado um avanço de 2,2% do PIB no quarto trimestre. Para os economistas do Itaú Unibanco, três são os motores que levarão ao crescimento do PIB em 2021. O primeiro é a retomada do mercado de trabalho, que deve recuperar o fluxo normal da renda, além da diminuição da taxa de poupança e do juro baixo, que deverá manter a propensão à tomada de crédito.

Desde setembro, observaram os economistas do Itaú Unibanco, o isolamento social vem diminuindo, apesar de agora estar começando a subir de novo. Mas neste período houve uma recuperação heterogênea da economia. Neste cenário, o banco revisou sua projeção de PIB para este ano de queda de 4,5% para 4,1%. “O terceiro trimestre confirmou a recuperação significativa da economia e foi na direção do que projetamos”, disseram os economista do Itaú Unibanco.

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Na visão do banco, a recuperação da economia global vai contribuir para o crescimento de 2021. Neste contexto, o crescimento da China é o principal, porque levará ao aumento dos preços das commodities. Internamente, os economistas do Itaú dizem não acreditar que as pessoas sairão gastando no ano que vem toda a poupança reunida em 2020.

A taxa de poupança que neste ano atingiu 17%, deverá voltar para o padrão histórico de 11,5%, mas o grosso do gasto será pela volta do fluxo normal de renda, na esteira da recuperação do emprego.

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