Diante da possível elevação da taxa de juros brasileira no curto prazo, o Citi considera que há um risco maior de queda nos lucros da Movida (MOVI3) para o próximo ano. Diante disso, a instituição prorrogou em quase um ano o ponto de virada esperado para a recuperação do resultado líquido da companhia. O lucro líquido ajustado estimado para 2024 é agora de R$ 215 milhões, ante projeção anterior de R$ 280 milhões. E para 2025, a previsão caiu de R$ 371 milhões para R$ 191 milhões.
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Em relatório, os analistas Filipe Nielsen, Stephen Trent e Jay Singh ponderam que uma economia forte com taxas de juros em ascensão, como a esperada para os próximos meses, pode ter impactos mistos sobre a empresa. Pelo lado positivo, a atividade econômica aquecida pode continuar a alimentar o seu desempenho operacional, impulsionando a rentabilidade do aluguel de carros enquanto estabiliza a dinâmica de depreciação. “No entanto, pelo lado negativo, o ciclo de renovação da frota da Movida ainda sugere queima de caixa material por um tempo, aumentando a dívida bruta e os gastos com juros”, escrevem.
O banco mantém a recomendação neutra/alto risco para a Movida. O preço-alvo da ação, no entanto, foi elevado de R$ 7 para R$ 8,40 por ação, o que significa um potencial de alta de 17% ante o fechamento da última quarta-feira (4).
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