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Ibovespa hoje reduz ritmo de queda, mas commodities ainda pressionam; veja

A cautela dos investidores antes decisões sobre juros permeia os negócios no índice hoje. Veja

Ibovespa hoje reduz ritmo de queda, mas commodities ainda pressionam; veja
Painel da Bolsa de Valores. (Imagem: Adobe Stock)

A cautela dos investidores a poucas horas das decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil permeia os negócios no Ibovespa hoje em dia de agenda esvaziada de indicadores. Desta forma e com o recuo das commodities, o índice cede 0,63%, aos 134.171,77 pontos às 11h43 desta quarta-feira (18).

Em Nova York, as bolsas operam próximas da estabilidade e na Europa o sinal é divergente e pendendo para o negativo, a um dia da decisão sobre juros do Banco da Inglaterra. A definição do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da reunião de política monetária sairá às 15 horas e do Comitê de Política Monetária (Copom) às 18h30.

O que movimenta o Ibovespa hoje

Juros

A maioria das apostas indica chance de o banco central americano cortar o juro básico em 0,50 ponto porcentual, mas alguns analistas defendem um recuo menos intenso devido a dados ainda fortes de inflação.

“Vejo o Fed sendo mais agressivo, cortando meio ponto, e isso de certa forma é bom para o Brasil. Tende a atrair mais dólares para o País por conta de taxas mais atrativas, com o real se apreciando, entrando mais capital externo na Bolsa e o Índice Bovespa hoje avançando mais, eventualmente”, avalia Gustavo Corradi Matos, CIO da Medici Asset, empresa do Grupo Nano.

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Além da decisão em si ficam no foco dos investidores o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed e a entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, a partir das 15h30, no sentido de ver indicações sobre os próximos passos.

Na avaliação de Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, uma eventual redução mais agressiva no juro básico dos EUA traz o risco de uma interpretação de maior pessimismo da autoridade monetária com a economia, podendo gerar reações negativas.

O principal índice da B3 hoje reflete a parcimônia dos investidores antes da decisão do Comitê e por riscos fiscais. A expectativa majoritária é de uma alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic, para 10,75% ao ano, mas há quem espere uma elevação mais intensa. Por isso, fica no foco o comunicado da decisão e se a votação será unânime ou não.

“Será importante observar o comunicado, se abrirá margem para uma aceleração de ritmo na próxima reunião”, pontua o economista da Tendências, em relatório.

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Conforme Matos, da Medici Asset, uma eventual apreciação do real em meio à uma confirmação da queda dos juros americanos poderia atenuar a pressão nas expectativas inflacionárias à frente e possivelmente inibir uma Selic maior por muito tempo. “Também temos de observar como serão os impactos da seca sobre os preços”, pondera.

Commodities

As cotações do petróleo reduziram o ritmo de baixa, mas as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) cediam acima de 1,00%. Na volta de feriado na China, o minério de ferro fechou com queda de 4,12% em Dalian. A ação da Vale (VALE3) recuava 1,10% no Ibovespa hoje.

* Com informações do Broadcast