O financiamento em bancos e instituições financeiras, no geral, é bastante procurado na compra de alguns bens. Ao optar pelo empréstimo, o consumidor adquire parcelas a serem pagas em um determinado prazo. Com isso, durante esse período, muitos pensam em antecipar o pagamento de algumas prestações, método chamado amortização.
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A efetuação do pagamento de parcelas futuras é o significado da amortização para dívidas maiores, como a aquisição de imóveis e carros. Em quantias menores, o conceito se refere apenas à redução do valor de uma dívida, durante o processo de pagamento gradual por meio das prestações. Assim, no final do financiamento, todo o empréstimo é quitado.
Mas, afinal, amortizar um financiamento é vantajoso?
A amortização pode ajudar o consumidor a ter um controle financeiro maior, em relação às suas dívidas. Esse mecanismo é capaz de proporcionar mais segurança ao devedor, durante o período do financiamento contratado, além de acelerar a recuperação do crédito à instituição que concedeu o empréstimo.
No entanto, em reportagem ao E-Investidor, Wanessa Guimarães, sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, disse que o método serve mais para os casos em que o consumidor recebe quantias extras, em algum momento, como um saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a restituição do imposto de renda ou o 13º salário.
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Vale destacar que existem vários sistemas de amortização, em que cada banco escolhe qual será usado em seus financiamentos. Os mais comuns são o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a Tabela Price.
A última, por exemplo, consiste em prestações periódicas iguais, proporcionando uma maior previsibilidade financeira. Isso porque a quantia a ser paga não varia ao longo do tempo, pois os juros já são estabelecidos.
Mas o mais vantajoso para financiamentos maiores é o da tabela SAC, pois o pagamento ocorre de uma forma constante. Assim, as parcelas compostas pelo valor principal mais os juros vão reduzindo ao longo do tempo.
Esse mecanismo permite o pagamento da prestação mensal e a antecipação de uma futura, com um preço menor. O procedimento reduz o total da dívida principal em que os juros são calculados.
Afinal, vale a pena amortizar as parcelas?
Caso a pessoa tenha um dinheiro sobrando, pode ser tentadora a ideia de se livrar de um determinado financiamento o quanto antes. Mas até mesmo essa escolha deve ser feita com cautela.
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Isso porque, às vezes, se os valores extra costumam ser aplicados em produtos de investimento, há a possibilidade do rendimento ser maior do que os juros da parcela. Nesse caso, vale a pena deixar a quantia rendendo e deixar a amortização de uma dívida para outro momento.
Colaborou: Jennifer de Carvalho.