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- Comprar um carro segue como um sonho para grande parte dos brasileiros, ainda mais se for considerado que o carro ‘popular’ está valendo perto dos R$ 90.000
- Esses valores, no entanto, não precisam ser um impedimento para os compradores, uma vez que o financiamento pode ser uma saída para ter o carro próprio
- O financiamento pode ser realizado de três formas: o financiamento direto; e consórcio; e o leasing.
Comprar um carro tem se tornado um desafio para grande parte dos brasileiros tendo em vista que um modelo considerado popular está custando perto dos R$ 90 mil. Com preços como este, o financiamento pode representar uma saída viável para o consumidor adquirir o carro próprio.
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O financiamento de veículo serve nas situações em que o comprador não pode ou não quer esperar acumular o dinheiro para comprá-lo à vista. A modalidade existe em três formas: financiamento direto, via consórcio ou leasing.
Segundo dados da B3, o financiamento de veículos cresceu 30% em março de 2023 na comparação com fevereiro. Porém, é preciso se organizar financeiramente para realizar esse tipo de operação, para evitar evitar dores de cabeça futuras.
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Para entender as situações em que cada um desses tipos de financiamento se encaixa melhor no orçamento do consumidor, confira essa reportagem do Bora Investir, projeto da B3 em parceria com o Estadão. Veja aqui os três tipos de financiamento:
Financiamento direto
Modalidade mais conhecida entre as pessoas, o financiamento direto funciona de forma semelhante a um parcelamento. O cliente pegará dinheiro emprestado do banco, da financeira ou da montadora e pagará parcelas mensais com juros ao invés do valor cheio. Geralmente esses financiamentos são feitos com valores baseados da tabela Price, método de amortização com prestações iguais.
Em entrevista ao Bora Investir, Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos, alerta para o preço final do financiamento direto. “Nesse modelo as parcelas vão diminuindo e a amortização vai aumentando ao longo do tempo, mas no final das contas você acaba pagando um pouco mais de juros para esse banco, financeira ou montadora”, disse.
Consórcio
O consórcio serve como alternativa ao financiamento direto, modelo já conhecido no Brasil. Essa opção é mais adequada para quem não tem pressa de adquirir o veículo.
Ele funciona como um financiamento coletivo: o consumidor entra em um tipo de compra em conjunto. Adquire uma cota dentro do grupo, que é administrado por uma empresa de consórcio e, juntos, eles formam uma poupança a fim de financiar veículos dos membros.
O cliente terá de contribuir com uma quantia mensal, que será utilizada para comprar tanto o veículo dele como os carros dos demais contribuintes do consórcio. Nessa modalidade, uma das vantagens é não ter incidência de juros.
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“Isso pode fazer financeiramente mais sentido comparado ao financiamento, mas também depende da necessidade da pessoa, de quão rápido ela precisa do veículo”, explica o analista da Rico.
Leasing
O leasing é o menos conhecido entre as opções de financiamento. Nele se tem, basicamente, o aluguel do veículo e ao final do prazo pode-se optar por pagar um valor para compra definitiva.
Nessa negociação há um arrendador (banco) e um arrendatário (cliente). Ao fechar o negócio, o motorista tem direito de uso do carro. É como um empréstimo com a chance de compra. Uma de suas vantagens é a compra sem a necessidade de dar entrada no veículo.
No leasing, o consumidor se torna dono do veículo após pagar todas as prestações. As taxas de juros desse tipo de negociação são fixadas no momento da assinatura do contrato e não sofrem alterações.