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Citi corta preço-alvo da Brava Energia (BRAV3), mas reitera recomendação

O novo novo valor estabelecido pelo banco, contudo, equivale a um potencial de valorização de 122,7%

Citi corta preço-alvo da Brava Energia (BRAV3), mas reitera recomendação
(Imagem: chanjaok1, em Adobe Stock)

O Citi reiterou a recomendação de compra para as ações da Brava Energia (BRAV3), mas diminuiu o preço-alvo de R$ 50 para R$ 40 por ação, a fim de refletir a nova estrutura da empresa após a incorporação dos ativos da Enauta e da 3R Petroleum.

O último trimestre deste ano é visto, pelos analistas do banco, como um dos períodos mais importantes para a empresa, devido ao início da produção do FPSO Atlanta, início da campanha de perfuração em Papa Terra e início da operação de geradores de vapor no Cluster Potiguar.

“É um trimestre importante para os investidores aumentarem seu nível de confiança na execução da empresa”, afirmam os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Pedro Gama.

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Contudo, os profissionais ponderam que a mobilização na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atrasaram o primeiro óleo do FPSO Atlanta e a retomada da produção de Papa Terra, que deve começar apenas em novembro e dezembro deste ano, respectivamente.

Somado a isso, o Citi ainda avalia que a empresa “combinada” está melhor posicionada no setor de óleo e gás (O&G) do que se as empresas permanecessem separadas, devido à alavancagem adequada para suportar o crescimento, um maior ganho em escala operacional e potenciais sinergias.

“O potencial da empresa combinada na produção de O&G é amplamente conhecido, então se a empresa conseguir entregar o crescimento planejado, a Brava imprimirá uma forte geração de fluxo de caixa (FCF) nos próximos anos”, afirmam.

O novo preço-alvo equivale a um potencial de valorização de 122,7%, em relação ao fechamento da última terça-feira (1°).

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