A possibilidade de antecipar o seguro-desemprego por meio de empréstimo, prática que ganhou destaque durante a pandemia, está cada vez mais restrita no cenário financeiro brasileiro.
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Nos últimos anos, os empréstimos utilizando o seguro-desemprego como garantia surgiram como uma alternativa financeira em momentos críticos, especialmente durante uma pandemia.
Esse modelo de crédito funciona de forma semelhante ao consignado, permitindo que parcelas sejam descontadas diretamente do benefício recebido pelo trabalhador. Mas será que essa opção ainda estará disponível?
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No momento, não há regulamentação que permita a oferta desse tipo de empréstimo de maneira ampla em todas as instituições financeiras. Apenas alguns bancos oferecem a antecipação do seguro-desemprego, e mesmo assim, trata-se de um serviço limitado.
Por outro lado, existem outras opções disponíveis no mercado, como empréstimos pessoais que incluem seguros contra o desemprego involuntário ou a antecipação do saque-aniversário do FGTS.
Como funciona a antecipação?
A antecipação do seguro-desemprego, quando disponibilizada, operação de maneira simplificada:
- O valor total ou parcial do benefício é liberado ao trabalhador em uma parcela única ou conforme acordo com a instituição financeira.
- As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente do seguro-desemprego, com taxas de juros geralmente mais acessíveis do que as praticadas em linhas de crédito eficientes.
- O cálculo do crédito concedido é baseado no valor total do benefício e no período restante para a retirada.
Apesar das vantagens, é importante avaliar com cuidado as condições contratuais, como taxas de juros e prazos, antes de optar pela modalidade da antecipação do seguro-desemprego.
Colaborou: Gabrielly Bento.
