O Bradesco BBI avalia que o anúncio de dividendos da Ambev (ABEV3) não deve ser grande impulsionador para as ações da empresa, uma vez o pagamento total (incluindo dividendos, juros sobre capital próprio e recompras) em a linha da média dos últimos 10 anos.
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“Isso se traduz em um rendimento de aproximadamente 6%, que não se destaca necessariamente no atual ambiente de mercado de ações desvalorizado do Brasil”, dizem os analistas Henrique Brustolin e Pedro Fontana.
Para o Bradesco BBI, a falta de dividendos extraordinários não é surpresa. “Isso se deve a capacidade da empresa de continuar monetizando créditos fiscais para compensar uma taxa de imposto de renda efetiva nominalmente mais alta; ao custo elevado da dívida no Brasil; e incertezas persistentes em relação às políticas fiscais do Brasil.
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O banco tem recomendação neutra para as ações da Ambev, com preço-alvo recomendado é de R$ 13, o que representa um potencial de desvalorização de 5,8% em relação ao fechamento do papel no pregão da última quarta-feira (11).