O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)
A cotação do bitcoin hoje permanece abaixo da faixa de preço dos US$ 100 mil, desde quando os Estados Unidos iniciaram a guerra comercial com a imposição de novas tarifas de importação para China, Canadá e México. Na manhã desta quinta-feira (6), por volta das 10h50 (horário de Brasília), a maior criptomoeda acumula um recuo de 0,36% nas últimas 24h, cotada a US$ 98,2 mil, segundo dados da coinmarketcap.
A movimentação do ativo digital reflete a cautela dos investidores sobre o cenário macroeconômico e as consequências das novas medidas anunciadas no fim de semana, mesmo com os recentes acordos. Como mostramos aqui, na segunda-feira (3), o chefe da Casa Branca, Donald Trump, suspendeu por um mês as tarifas de 25% sobre os produtos vindos do Canadá e do México após os dois países se comprometeram reforçar a segurança das fronteiras com os EUA para conter o tráfico de drogas.
Já a China anunciou a imposição de tarifas 15% sobre o carvão e o gás liquefeito vindos dos EUA. O petróleo, as máquinas agrícolas e os veículos de grande potência também serão taxados, mas com uma alíquota de 10%. A retaliação elevou a preocupação dos mercados sobre a guerra comercial entre as duas potências econômicas.
“Há ainda uma tensão no ar em relação ao tarifaço de Trump a diversos parceiros comerciais, mas principalmente à China, que decidiu bater de frente. Além disso, muitas empresas de tecnologia estão divulgando seus balanços, com a Alphabet mostrando dados bem abaixo do esperado”, avalia Beto Fernandes, analista da Foxbit.
No acumulado do ano, o bitcoin hoje acumula uma alta de 5,43%.