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![O ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Adobe Stock)](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/12/adobestock-974530311-1_021220242104.jpeg-710x473.webp)
O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (10) em leve alta de 0,14%, aos 125.105 pontos. As atenções do mercado estão em novas ameaças tarifárias de Donald Trump. Por aqui, o o boletim Focus e balanços do quarto trimestre de 2024 ficam no radar – veja aqui os principais assuntos do dia.
As bolsas de valores internacionais abrem a semana com o temor das políticas comerciais dos Estados Unidos. Trump anunciou que aplicará tarifas de 25% sobre importações globais de aço e alumínio nesta segunda-feira.
O principal índice da B3 futuro fica sujeito à volatilidade em meio às tarifas recíprocas para parceiros comerciais prometidas pelos EUA, que devem afetar o Brasil (leia mais abaixo).
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O dólar sobe frente a moedas de países desenvolvidos e emergentes. No mercado de câmbio doméstico, a moeda americana abriu em alta de 0,30%, a R$ 5,8111, seguindo o movimento externo. Mesmo assim, a valorização do petróleo (1,30%) e do minério de ferro (0,79%) pode apoiar uma recuperação do real, ainda que pontualmente.
Enquanto isso, os Treasuries (títulos da dívida americana) seguem em alta e, somado ao avanço do dólar, pode trazer pressão para abertura de curva dos juros futuros. Fica no foco ainda a continuidade da deterioração das expectativas de inflação no Boletim Focus.
Ibovespa futuro: o que movimenta o mercado nesta segunda-feira
Trump impõe novas tarifas e Brasil pode ser afetado
A China iniciou nesta segunda-feira também medidas retaliatórias sobre gás, carvão, petróleo e veículos, em resposta às tarifas de 10% impostas por Trump, que ainda não negociou com o presidente chinês, Xi Jinping.
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou que a União Europeia está pronta para reagir rapidamente a tarifas sobre seus produtos. Trump também assinou uma proclamação alterando o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.
A guerra comercial de Trump também deve surtir efeito no território brasileiro. Isso porque os EUA são o segundo maior parceiro comercial com o Brasil, com 14,95%, atrás somente da China, com 21,10%.
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Além disso, o maior fornecedor de aço para os EUA em 2024 foi o Canadá, seguido pelo Brasil, México e Coreia do Sul, de acordo com o American Iron and Steel Institute. Já segundo o Instituto Aço Brasil, em 2024 os EUA ficaram com 60% do volume de exportações de produtos siderúrgicos do Brasil.
IPCA de janeiro: impacto nos juros e na inflação
O boletim Focus do Banco Central (BC) trouxe, nesta segunda-feira (10), novas apostas para os principais indicadores da economia, como o IPCA e a taxa Selic, às vésperas da divulgação da inflação de janeiro – veja detalhes aqui.
A mediana do IPCA para 2025 cresceu de 5,51% para 5,58%, mantendo-se bem acima do teto da meta (4,50%). A expectativa para 2026 foi de 4,28% para 4,30%. Em 2027, segue em 3,90%. Já em 2028, passou de 3,74% para 3,78%.
Quanto às previsões para Selic do Boletim Focus, em 2025, a taxa básica de juros deve fica em 15%. Já em 2026, segue em 12,50%. Quanto a 2027, passou de 10,38% para 10,50%. Em 2028, segue em 10%.
Temporada de balanços: BTG, Tim e mais empresas
O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido e receitas recordes. O lucro líquido ajustado somou R$ 3,3 bilhões no período, representando um crescimento de 15% frente ao mesmo intervalo de 2023. Veja aqui o balanço na íntegra.
Ainda nesta segunda-feira entre os balanços corporativos, é esperado o resultado financeiro da Tim, após o fechamento dos mercados. Confira aqui mais empresas que divulgam seus balanços.
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Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast