

A Klabin (KLBN11) apresentou lucro líquido de R$ 543 milhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 47% sobre o mesmo período de 2023.
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A Klabin (KLBN11) apresentou lucro líquido de R$ 543 milhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 47% sobre o mesmo período de 2023.
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O Goldman Sachs manteve sua classificação neutra para Klabin após a divulgação de resultados. Os analistas do banco reconhecem que a recente mudança no discurso da administração da empresa em torno da alocação de capital e da preferência pela desalavancagem poderia levar a um aumento do interesse dos investidores pelo papel e a uma potencial reavaliação, mas preferem não mudar sua opinião a princípio.
“No curto prazo, contudo, acreditamos que o reajuste de preço poderá ser limitado pela aversão dos investidores ao risco à exposição a commodities (por elevadas incertezas macro globais) e à potencial desaceleração macroeconômica do Brasil”, escrevem.
Os analistas escrevem ainda que acreditam que a alavancagem da companhia atingiu o seu pico e, daqui para frente, com o declínio do investimento, juntamente com algum crescimento dos lucros e um acordo recente com a Timber Investment Management Organization (TIMO), o caminho de desalavancagem esteja claro.
A Klabin reportou Ebitda de R$ 1,8 bilhão, com aumento de 1% na comparação trimestral e de 13% sobre o mesmo período de 2023, em linha com as estimativas do Itaú BBA.
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O banco destaca o fato de os resultados de celulose terem aumentado 13% em relação ao trimestre anterior, apoiados por maiores volumes, que mais do que compensaram os menores preços realizados.
Os resultados do papel, por sua vez, caíram 6% em relação ao trimestre anterior, com custos mais elevados que se sobressaíram em relação à receita mais forte.
O banco pontua que a alavancagem da Klabin (KLBN11) continua alta, mas com sinalização de recuo por parte da empresa. “A alavancagem financeira (em dólares americanos) permaneceu elevada, em 3,9 vezes, e estável no trimestre, mas esperamos um declínio para menos de 3,5 vezes até o final de 2025, após uma forte geração de fluxo de caixa livre operacional e os recursos do projeto Plateau”, escreve Daniel Sasson.
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