

A Azzas (AZZA3) registrou lucro líquido de R$ 168,9 milhões no quarto trimestre de 2024, o que representa uma queda de 35,8% em um ano. Segundo a empresa, o balanço reflete de forma integral a operação consolidada, em função do processo de incorporação do Grupo Soma (SOMA3) pela Arezzo&Co (ARZZ3).
A empresa passou a consolidar os resultados do Grupo a partir de agosto de 2024 e, por isso, os resultados anteriores a esta data representam uma simulação da estrutura da Azzas 2154 (considerados “pro forma”), a fim de facilitar as comparações.
No acumulado do ano passado, o balanço da empresa registrou lucro líquido recorrente (pro forma) de R$ 590,7 milhões, recuo de 33,2% ante 2023.
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O resultado do lucro foi impactado, ainda segundo a empresa, pela combinação do crescimento da depreciação e amortização, do aumento das despesas financeiras e, principalmente, pela aprovação da Lei 14.789/23 que a partir de 1º de janeiro passou a tributar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre subvenções de ICMS.
Caso fosse excluído os efeitos do acréscimo da carga tributária, o lucro líquido recorrente da Azzas seria de R$ 241,5 milhões no último trimestre do ano, queda de 8,1% ante o resultado (pro forma) visto um ano antes; ou até de R$ 907,3 milhões em 2024, alta de 2,7% frente 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) recorrente, por sua vez, totalizou R$ 519,2 milhões no trimestre reportado, alta de 4,1% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Em 2024, a alta foi de 4,9% ante o ano anterior, passando a totalizar R$ 1,834 bilhão.
O Ebitda (Pós IFRS-16) cresceu 4,1% ante o mesmo período do ano anterior, uma vez que o crescimento da receita foi, parcialmente, compensado por uma pressão na margem bruta e por maiores despesas operacionais.
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Já a receita líquida avançou 13,4% no quarto trimestre ante um ano, somando R$ 3,403 bilhões. No ano acumulado, o indicador somou R$ 11,578 bilhões, alta de 10,2% frente 2023.
A Azzas encerrou dezembro com caixa de R$ 774,5 milhões e dívida líquida de R$ 1,752 bilhão, atingindo 1,1 vez o indicador dívida líquida/Ebitda recorrente LTM (pré IFRS-16). Já o capex (investimento) totalizou R$ 195,2 milhões.
Para este ano, o CEO da Azzas (AZZA3), Alexandre Birman, afirma que a principal prioridade estratégica será melhorar a eficiência da operação e otimizar a alocação de capital, visando os projetos e iniciativas com maior taxa interna de retorno (TIR) e tendo como principal objetivo maximizar a geração de caixa.