Games mais caros em 2025? Entenda o que pode afetar os preços

Devido a recente política tarifária do governo dos Estados Unidos, sob o presidente Donald Trump, houve um impacto direto aos custos de produção de eletrônicos.

Entre os setores mais afetados está o de videogames, que depende fortemente de componentes fabricados em países asiáticos como China e Vietnã. As novas tarifas encarecem a importação de semicondutores e hardware, obrigando as empresas a repensar suas estratégias.

Lin Tao, diretora financeira da Sony, destacou que as tarifas impostas por Trump afetam diretamente a produção de consoles como o PlayStation, embora não tenha citado explicitamente o PS5.

Aumento nos valores dos consoles

Fabricantes de eletrônicos sinalizaram reajustes que podem pesar no bolso do consumidor. A Sony, por exemplo, indicou que pode seguir os passos de Nintendo e Microsoft (MSFT34), que já reajustaram os preços de seus produtos.

A Nintendo lançou recentemente o aguardado Switch 2 com preço inicial de US$ 450 — aproximadamente R$ 2.552 — 50% mais caro do que a primeira versão do console, lançada em 2017. Além disso, jogos como Mario Kart World chegarão ao mercado por US$ 80 (cerca de R$ 454), rompendo com o antigo padrão de aproximadamente R$ 397.

A Microsoft (MSFT34) também seguiu o mesmo caminho. O Xbox Series S de 512 GB subiu de US$ 299,99 para US$ 379,99 (R$ 2.153), enquanto o Series X 2TB Galaxy Special Edition foi reajustado para US$ 729,99 (R$ 4.140).

Qual as reações dos fãs de consoles?

De acordo com a Forbes, o cenário provocou reações imediatas entre criadores de conteúdo e consumidores. Matt Kahla, influente no TikTok com mais de 660 mil seguidores, recomendou que seu público adquira um PlayStation antes que os preços subam ainda mais.

Já o youtuber DreamcastGuy expressou preocupação de que os preços não recuem mesmo se as tarifas forem eventualmente removidas.

Nas redes sociais e fóruns como o Reddit, muitos usuários criticam as fabricantes por aproveitarem o momento para justificar aumentos. Outros questionam se essas práticas são compatíveis com uma política centrada no consumidor.

Para o consumidor, o recado está claro: os custos para ser gamer devem continuar subindo. Consoles e jogos mais caros, e um cenário global instável compõem um panorama em que o entretenimento digital de ponta pode se tornar menos acessível.

Colaborou: Renata Duque.

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