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Investimentos

Como ficam os seus investimentos com a taxa Selic em 15% ao ano

Decisão unânime do Copom surpreende parte do mercado e mantém juros elevados, favorecendo CDBs, Tesouro Selic, Tesouro IPCA e fundos de crédito privado

Por Murilo Melo

18/06/2025 | 18:36 Atualização: 18/06/2025 | 18:52

Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (18), elevar a taxa Selic de 14,75% para 15% ao ano. A decisão foi unânime e surpreendeu parte do mercado, que apostava na manutenção dos juros. Este é o maior nível da Selic desde agosto de 2006 e sinaliza que o Banco Central ainda vê riscos no controle da inflação, mesmo diante de alguns sinais de desaceleração dos preços.

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Nas últimas semanas, a expectativa do mercado vinha se dividindo. Entre 32 instituições consultadas pela Bloomberg, 20 projetavam estabilidade na Selic, enquanto 12 acreditavam em uma elevação de 0,25 ponto percentual. Bradesco, Itaú e XP estavam entre os que esperavam manutenção. A decisão de subir os juros, portanto, quebra a maior parte das apostas e reforça a leitura de que o Copom considera necessário um aperto adicional na política monetária.

O aumento da Selic acontece em um momento em que a inflação começa a mostrar sinais de alívio. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em maio, abaixo da expectativa do mercado. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,30%, também inferior à previsão de 5,50%. A desaceleração dos preços de alimentos, a queda da gasolina e das passagens aéreas, além da recente valorização do real, contribuíram para essa trajetória.

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O câmbio tem sido um fator relevante na decisão, segundo especialistas. O real se fortaleceu frente ao dólar nas últimas semanas, o que tende a reduzir os custos de importados e, consequentemente, aliviar parte da pressão sobre os preços internos. O preço do petróleo tipo Brent também permanece abaixo de US$ 60 o barril, favorecendo uma redução nos custos de combustíveis no mercado doméstico.

O comportamento das contas públicas também entrou na análise do Copom. O déficit fiscal do governo apresentou melhora considerável em relação ao ano passado, o que tende a reduzir as pressões sobre os preços no médio prazo. Esse avanço, dizem analistas, permite que a política monetária seja calibrada sem a necessidade, neste momento, de apertos adicionais nos juros.

Com essa decisão, o Banco Central brasileiro sinaliza que o ciclo de aperto monetário ainda não está completamente encerrado. O mercado passa a monitorar, a partir de agora, se a taxa será mantida nesse patamar pelos próximos meses ou se haverá necessidade de novos ajustes. Tudo dependerá da trajetória dos preços, do comportamento da atividade econômica e da evolução dos fatores externos.

Quais aplicações se destacam com a Selic a 15%?

As aplicações em renda fixa, em especial aquelas atreladas à ativos pós-fixados, devem continuar trazendo retornos interessantes, segundo Marcelo Mello, CEO da SulAmérica Investimentos. “Em um cenário de inflação em torno de 6% e uma taxa Selic de 15%, temos um juro real acima de 8% ao ano, que é difícil encontrar em qualquer lugar do mundo”, diz.

Isso quer dizer que aplicações como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro Selic, Debêntures, especialmente as atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que acompanha a Selic, e fundos DI de baixo custo seguem oferecendo remuneração atrativa, com baixo risco de crédito, já que são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Há, contudo, um debate em curso sobre a possibilidade de tributação das letras de crédito, tema que ainda depende de avanços nas discussões políticas e econômicas no Congresso.

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A decisão entre investir no Tesouro Direto ou em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pós-fixados varia conforme o perfil do investidor e seus objetivos financeiros, de acordo com José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School. O Tesouro Direto é considerado uma alternativa mais segura por ter garantia do Governo Federal, enquanto os CDBs, apesar de oferecerem a proteção do FGC para valores de até R$ 250 mil por instituição, estão sujeitos à solidez financeira do banco emissor.

Por isso, diz ele, investidores mais conservadores costumam priorizar os títulos públicos, enquanto aqueles dispostos a assumir um pouco mais de risco em troca de rentabilidades maiores avaliam os CDBs de bancos médios ou pequenos. “CDBs pós-fixados podem oferecer maior rentabilidade, especialmente se superarem 100% do CDI, mas o risco também pode ser maior. Vale observar que os CDBs oferecidos pelas fintechs, embora remunerem geralmente acima do CDI, não possuem a garantia do FGC”, explica.

Mello, da SulAmérica Investimentos, diz que os títulos prefixados tendem a sofrer com a chamada marcação a mercado, que gera oscilações no valor desses papéis antes do vencimento. Por outro lado, ele acredita que o ciclo de aperto monetário está próximo do fim, o que abre espaço para que esses ativos passem a se beneficiar. Em um contexto de manutenção da taxa de juros, ou de início de cortes por parte do Banco Central, os prefixados tendem a oferecer ganhos interessantes para quem optar por carregar os títulos até o vencimento.

Mello também observa que os papéis indexados à inflação, como o Tesouro IPCA, continuam sendo uma alternativa atrativa. Segundo ele, esses títulos oferecem atualmente taxas em torno de 7,5% ao ano, além da variação do IPCA, para prazos de até 10 anos. Isso significa que, ao manter esses ativos até o vencimento, o investidor garante um retorno real elevado, preservando o poder de compra frente à inflação e ainda se beneficiando de um prêmio de juros bastante competitivo no mercado.

Fundos de renda fixa e Bolsa de Valores ainda valem a pena?

Os juros elevados seguem beneficiando também a indústria de fundos de renda fixa no Brasil, que vem atraindo investidores desde o ano passado. Segundo João Ferreira, sócio da One Investimentos, foram mais de R$ 240 bilhões de alocação nesse tipo de produto em 2024, um movimento que continua forte neste ano.

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Ferreira explica que, apesar de fazerem parte da mesma classe, os fundos de renda fixa possuem características muito diferentes. “Você tem desde os fundos caixa, que são aqueles de liquidez diária e que investem basicamente em ativos bancários e títulos públicos, até os fundos de crédito estruturado, como os Fidcs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e os Ficfidcs, que oferecem um retorno mais atrativo, mas com risco de crédito muito menos trivial”, afirma.

Para o investidor, o ponto de atenção está justamente em entender que nem todo fundo de renda fixa serve para o mesmo objetivo. Ferreira alerta que olhar apenas o retorno passado, especialmente o dos últimos 12 meses, é um erro comum. Segundo ele, cada fundo carrega uma estratégia, um grau de risco e uma proposta de rentabilidade específica.

Isso significa que é fundamental analisar o portfólio, o perfil de crédito dos ativos e a liquidez de cada produto antes de tomar uma decisão. A busca por maiores rentabilidades leva muitos investidores a olharem para fundos de crédito privado, que têm ganhado popularidade, mas que exigem análise mais criteriosa sobre os riscos envolvidos.

O sócio da One Investimentos também avalia que o patamar elevado de juros ajuda a manter a Bolsa brasileira em níveis atrativos, com diversas ações negociadas a preços considerados baratos, especialmente na visão do investidor estrangeiro. “O grande detalhe é que com esse patamar alto de juros, a gente ainda segue com a Bolsa em patamares bastante descontados e ainda há, sim, muitas oportunidades”, afirma.

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Ele acrescenta que setores como utilities, que englobam empresas de energia, saneamento e concessões públicas, tendem a ser menos sensíveis aos juros, enquanto outras empresas ficaram tão descontadas que passam a oferecer oportunidades para quem busca diversificação e está disposto a assumir algum grau de risco.

Simulação

A pedido do E-Investidor, Fabio Gallo, colunista do Estadão e professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), elaborou uma simulação para avaliar o desempenho de investimentos em renda fixa, considerando a nova taxa Selic de 15% ao ano.

O levantamento adota uma projeção de 5,25% para a inflação medida pelo IPCA, segundo dados do Boletim Focus, e uma rentabilidade anual da poupança estimada em 8,2%. A análise inclui cálculos de rentabilidade bruta, líquida — já descontados impostos e taxas — e rentabilidade real, que leva em conta a correção pela inflação, para um investimento inicial de R$ 1 mil.

Rentabilidade bruta em 1 ano Taxa administrativa IR% em Reais Rentabilidade líquida em reais Valor real (descontada a inflação)
LCA 97% 14,55% 0                    145,50 85,36
LCI 97% 14,55% 0                    145,50 85,36
CDB 116% 16,50%               33,00                    132,00 72,57
Tesouro Selic + 0,01%aa 15,01% 0,25%               29,44                    117,78 59,10
Fundo DI 15,00% 0,50%               28,85                    115,40 56,84
Poupança Nova 8,20% 0                      82,00 25,19
Poupança antiga 8,20% 0                      82,00 25,19
Fundo DI2 15,00% 1%               27,70                    110,80 52,48
Fundo DI3 15,00% 2%               25,40                    101,60 43,77

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