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Os índices futuros de Nova York abrem a semana em leve alta, provavelmente refletindo a ideia de que a resposta imediata do Irã ao bombardeio americano às suas instalações nucleares não interromperá significativamente o tráfego do petróleo do Oriente Médio e que o conflito, portanto, será mais restrito.
Ainda assim, o presidente americano Donald Trump ameaçou novas ofensivas, a menos que o Irã aceite negociar, enquanto o Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, disse que o país reservou todas as opções para uma resposta.
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Em outros mercados, o dólar avança frente às principais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) sobem levemente, os contratos futuros do petróleo chegaram a recuar após avanço superior a 5% (na máxima da sessão por enquanto), enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,50% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 98,31 por tonelada.
Por aqui, após os ajustes à nova taxa Selic em 15%, os ativos locais também devem abrir a semana em alta –ao menos é o que sugere o principal ETF brasileiro negociado no exterior, o EWZ, que avança um pouco no pré-mercado americano. Entre os fatores intrinsicamente domésticos, cresce a chance de possível derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no Congresso e, como alternativa, o Governo avalia propor um corte linear de 10% nos benefícios fiscais, com potencial de arrecadação de R$ 20 bilhões anuais.
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Agenda econômica
Brasil
A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) será divulgada amanhã e deve ser o maior foco de atenção durante a semana. Hoje, como é tradicional, o Banco Central publicou o boletim Focus (8h25), além dos dados semanais da balança comercial, que serão publicados às 15h.
Entre os eventos do dia, o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, palestra em encontro internacional promovido pelo Ibri e Abrasca (13h30), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reuniões com Ministros, incluindo o de Minas e Energia, Alexandre Silveira (10h30), e o da Educação, Camilo Santana (16h).
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Nos próximos dias, estão programados os dados sobre transações correntes e Investimentos Diretos no País (IDP) de maio, na quarta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), o relatório de Política Monetária (RPM) de junho e os dados do governo central de maio, na quinta-feira e, finalmente, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho e os resultados de maio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e Caged, na sexta-feira (27).
EUA
Entre os principais eventos dos próximos dias, o presidente do Fed (o banco central americano), Jerome Powell, testemunhará perante o Comitê da Câmara, na terça-feira e, no Senado, na quarta-feira (25).
Na frente de indicadores econômicos, são esperados os dados do Produto Interno Bruto (PIB) final do primeiro trimestre na quinta-feira, além dos índices de preços de gastos com consumo (PCE) em maio e do sentimento do consumidor da Universidade de Michigan em junho, com as expectativas de inflação em 1 e 5 anos, todos na sexta-feira.
Hoje, saem os dados preliminares de junho de Índices de Gerentes de Compras (PMIs) composto, de serviços e industrial (10h45), e de vendas de moradias usadas em maio (11h), enquanto três dirigentes do Fed participam de eventos: Michele Bowman (11h), Austan Goolsbee (14h10) e Adriana Kugler (15h30).
Europa
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, estará em sessão no Parlamento Europeu (10h).
China
A Comissão Permanente do Congresso Nacional do Povo reúne-se entre a terça (24) e sexta-feira (27).
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