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A cautela das bolsas globais com as ofensivas tarifárias de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, não tem afetado o desempenho do bitcoin. Enquanto o mundo fica de olho aos novos anúncios da Casa Branca, o ativo digital renovou mais uma vez o seu recorde histórico ao romper o suporte dos US$ 118 mil na manhã desta sexta-feira (11). Os ganhos refletem o retorno do apetite a risco ao risco que tem sido impulsionado pelo fluxo institucional em direção aos ETFs de bitcoin à vista, negociados nos EUA.
Os números da SoSoValeu, plataforma de dados de criptomoedas, mostram que esses veículos registram uma entrada líquida de US$ 1,18 bilhão apenas edm julho. “A combinação de um recorde de fluxos de entrada em ETFs de Bitcoin, com destaque para os aportes em produtos da BlackRock, Fidelity e Ark, e a leve fraqueza recente do dólar criaram o ambiente ideal para a aceleração do movimento de alta da criptomoeda”, avalia André Franco, analista de investimentos cripto e CEO da Boost Research.
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A expectativa em torno do início da queda de juros nos Estados Unidos também ajuda no fôlego do BTC. Na quinta-feira (10), o diretor do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Christopher Waller, afirmou que a autoridade monetária pode dar início ao ciclo de afrouxamento monetário na próxima reunião de julho, marcada para os dias 29 e 30. A mudança é bastante aguardada pelo mercado que convive com juros nos intervalos de 4,25% e 4,50% ao ano.
“O BTC vive um momento de forte euforia, com indicadores técnicos apontando para continuidade da alta. O cenário estrutural segue muito positivo, com liquidez e interesse institucional sustentando o movimento.”, diz Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil. Para ele, com esse ambiente propício, o bitcoin a pode chegar a US$ 125 mil nas próximas semanas.
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