• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Comissão da Câmara aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; veja como isso impacta seu bolso

Nova proposta aprovada isenta milhões de brasileiros do IR a partir de 2025, mas especialistas alertam para impactos fiscais e riscos econômicos

Por Isabela Ortiz

16/07/2025 | 14:03 Atualização: 16/07/2025 | 14:03

Veja  como deve ficar as novas faixas de isenção do Imposto de Renda (Foto: Adobe Stock)
Veja como deve ficar as novas faixas de isenção do Imposto de Renda (Foto: Adobe Stock)

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) o aumento do limite de isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês, a partir do ano que vem. No parecer de Arthur Lira, presidente da Câmara, os que ganham acima desse valor e até R$ 7.350,00 terão redução parcial do imposto, com descontos específicos. Para compensar os gastos, o governo aumentará a taxação sobre os cidadãos que ganham mais de R$ 600 mil por ano.

Leia mais:
  • Gestora usa ações pequenas e fora do radar para render 135%, mas não quer crescer a qualquer preço
  • Banqueiro é acusado de fraudar US$ 140 milhões para bancar vida de luxo com dinheiro de investidores
  • BlackRock despenca em NY após saque de US$ 52 bi por único cliente ofuscar balanço
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A proposta, popular entre os eleitores e potencialmente benéfica para milhões de trabalhadores, no entanto, levanta questões sobre seus impactos fiscais, econômicos e sua viabilidade prática.

Segundo Tattiana de Navarro, especialista em direito tributário do escritório Oliveiras Navarro Advocacia, a mudança representa um alívio direto no bolso do trabalhador. “Considerando o valor anual, quem está dentro desse teto de isenção terá uma economia de aproximadamente R$ 4.300,00 ao ano, o que representa cerca de R$ 350,00 por mês. Para o trabalhador brasileiro, esse valor certamente faz diferença, especialmente se for bem administrado”, afirma. Ela observa ainda que esse ganho pode funcionar como uma espécie de “salário extra” distribuído ao longo do ano.

  • Começou! Amazon Prime Day 2025 tem frete grátis e promoções de até 60%; veja todas as ofertas e como aproveitar

Além do impacto financeiro direto, Navarro destaca que a proposta contribui para a formalização das relações de trabalho. Muitos brasileiros, hoje, têm parte de seus salários pagos “por fora”, como forma de evitar a mordida do leão. Com a isenção, existe mais segurança para que trabalhadores regularizassem integralmente seus ganhos, reduzindo a evasão fiscal.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Contudo, a medida não beneficia apenas os que ganham até R$ 5 mil. A proposta prevê faixas de isenção progressiva — por exemplo, quem ganha até R$ 5.500,00 teria isenção de 75%, o que ainda representaria uma economia relevante. A partir dos R$ 7.350,00, passa a valer a tabela progressiva com alíquotas de 7,5% a 27,5%. Para a advogada, isso melhora a progressividade do sistema, mas não elimina todas as distorções. Ela também adverte que, em um país de baixa educação financeira, há o risco de que esse alívio não seja sentido no cotidiano: “Muitos trabalhadores absorvem rapidamente aumentos de renda no orçamento sem direcioná-los para poupança ou investimento.”

Quem paga mais?

O impacto fiscal, por sua vez, é motivo de preocupação. Mais de 26 milhões de brasileiros deixariam de pagar o imposto, o que gera uma perda bilionária na arrecadação. Guilherme Hakme, coordenador do Conselho Temático de Assuntos Tributários da Fiep, afirma que o governo tem optado pelo “caminho mais fácil” ao buscar compensação por meio da tributação de empresas. “Com a instituição dessa tributação adicional de até 10%, o Brasil eleva sua carga sobre a renda corporativa para quase 41%, enquanto a média da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] é de cerca de 23%”, alerta.

Hakme teme que esse aumento de impostos reduza a atratividade do Brasil para investimentos e gere efeitos colaterais como perda de empregos. Para ele, há alternativas mais equilibradas. “É plenamente possível compensar a isenção com a tributação sobre as bets ou com cortes de gastos públicos”, propõe. Ele também defende ajustes no projeto de lei, como a retirada da retenção na fonte sobre lucros e dividendos, e a atualização anual do valor mínimo de base de cálculo da tributação.

  • Pé-de-Meia: veja como multiplicar o valor guardado com 3 estratégias simples

Já sob a ótica operacional e jurídica, Gabriel Santana Vieira, advogado tributarista e sócio do Grupo GSV, ressalta que a medida, embora relevante, ainda não corrige a defasagem histórica da tabela do IR, acumulada em mais de 140% desde 1996. “O ideal seria que a faixa de isenção alcançasse R$ 6.500,00, alinhando-a à inflação acumulada”, pontua. Segundo ele, a proposta atual é um avanço parcial e precisa vir acompanhada de uma reestruturação das demais faixas, além da revisão de deduções e regras que, hoje, geram compressão tributária para quem ganha um pouco mais.

Vieira também explica que a aplicação prática da medida exige regulamentação específica da Receita Federal. “Os trabalhadores só sentirão o alívio no bolso quando as tabelas forem atualizadas na folha de pagamento, o que pode levar de 30 a 60 dias após a sanção”, afirma. O advogado lembra ainda que a isenção atinge apenas a renda do trabalho: rendimentos como aluguéis e investimentos continuam sendo tributados.

  • Bradesco lança Pix por comando de voz no WhatsApp com apoio da BIA, sua assistente com IA

Apesar dos desafios, Vieira vê na proposta um possível ponto de partida para uma reforma tributária mais ampla. A correção da faixa de isenção sinaliza a urgência de revisar a progressividade do sistema brasileiro. No entanto, ele adverte que, se essa correção vier isolada e sem medidas estruturantes, “será apenas um alívio momentâneo, sem transformar de fato o sistema tributário”.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Imposto de Renda
  • IR
  • isenção IR
Cotações
23/10/2025 0h41 (delay 15min)
Câmbio
23/10/2025 0h41 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

  • 2

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

  • 5

    WEG (WEGE3): Tarifas de Trump pressionam resultados, mas lucro deve permanecer estável no 3T25

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Logo E-Investidor
Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Imagem principal sobre o Enteados têm direito à pensão do INSS?
Logo E-Investidor
Enteados têm direito à pensão do INSS?
Imagem principal sobre o O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Logo E-Investidor
O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Imagem principal sobre o BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Logo E-Investidor
BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Imagem principal sobre o Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Logo E-Investidor
Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Imagem principal sobre o 3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Logo E-Investidor
3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Últimas: Tempo Real
Santander: preços do petróleo minam otimismo com ações da Petrobras
Tempo Real
Santander: preços do petróleo minam otimismo com ações da Petrobras

Banco vê Brent abaixo de US$ 60 e mantém cautela com estatal e setor de petróleo

22/10/2025 | 21h15 | Por Rafaela Navarro
BrasilAgro (AGRO3) aprova pagamento de R$ 75 milhões em dividendos; veja quem recebe
Tempo Real
BrasilAgro (AGRO3) aprova pagamento de R$ 75 milhões em dividendos; veja quem recebe

O pagamento será feito a partir de 28 de novembro; distribuição ocorre após a companhia reportar lucro líquido de R$ 138 mi no ano-safra 2024/25

22/10/2025 | 21h06 | Por Gabriel Azevedo
Imposto de Renda: Receita abre consulta a novo lote de restituição na sexta-feira (24)
Tempo Real
Imposto de Renda: Receita abre consulta a novo lote de restituição na sexta-feira (24)

Entram no lote contribuintes que declararam fora do prazo ou que tiveram pendências já solucionadas

22/10/2025 | 20h01 | Por Beatriz Rocha
BB-BI corta preço-alvo da CSN (CSNA3) e mantém recomendação de venda
Tempo Real
BB-BI corta preço-alvo da CSN (CSNA3) e mantém recomendação de venda

Mesmo com minério de ferro sustentado acima do esperado, banco vê potencial de queda de 3,3% nas ações da siderúrgica até o fim de 2026.

22/10/2025 | 20h00 | Por Mirielle Carvalho

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador