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Tempo Real

Inflação abaixo de 5% elevaria juro real a mais de 10%. Confira as oportunidades na renda fixa

Com expectativa de desaceleração da inflação, juro real de 10% resulta em oportunidade rara em títulos IPCA+

Por Leo Guimarães

19/08/2025 | 3:00 Atualização: 20/08/2025 | 9:19

Nesta segunda, o Tesouro IPCA + 2029  entregava 7,66% de rendimento acima da inflação. Foto: AdobeStock
Nesta segunda, o Tesouro IPCA + 2029 entregava 7,66% de rendimento acima da inflação. Foto: AdobeStock

O aperto monetário imposto pelo Banco Central começa a dar resultados aos olhos do mercado. O último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (18), passou a projetar que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará abaixo de 5%, fechando 2025 em 4,95%. Para o investidor de renda fixa pós-fixada, isso significa um ganho extra – com expectativa de desaceleração da inflação, o juro real ultrapassaria os 10% ao ano, um patamar difícil de ignorar.

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Na prática, o juro real é a diferença entre a taxa básica de juros e a inflação. Se a Selic está em 15% e o IPCA projetado é de 4,95%, o retorno acima da perda de poder de compra do dinheiro chega a mais de 10% ao ano. “O investidor deve ter um cenário favorável nos próximos meses com Selic fixada em um alto patamar e inflação controlada”, afirma Felipe Pagano, da Peak Invest.

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Essa janela, no entanto, é efêmera. Com a inflação desacelerando, a expectativa é de cortes na Selic já ao final deste ano, com o  mercado precificando a taxa de juros a 12,50% ao final de 2026.

Na renda fixa, as melhores oportunidades estão nos títulos atrelados ao IPCA com vencimentos de médio e longo prazo, para levar até o vencimento, segundo especialistas. Nesta segunda, o Tesouro IPCA + 2029 entregava 7,66% de rendimento acima da inflação.

Adeus ao CDI?

João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, explica que a abertura dos juros reais para mais de 10% cria um paradoxo, pois, apesar de ainda oferecer um CDI atrativo, a perspectiva de desaceleração da inflação reforça que a queda dos juros está mais próxima. Ou seja, quem ficar no “quentinho” do CDI vai começar a perder retornos melhores em investimentos com um pouco mais de risco, mesmo sem sair da renda fixa. “O investidor brasileiro se acostumou ao conforto do CDI, mas, olhando para frente, a tendência é de buscar papéis atrelados à inflação e, ainda que de forma residual, até mesmo a Bolsa”, diz.

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Esse movimento não se restringe ao investidor local. O estrangeiro, que tem aproveitado o diferencial de juros via carry trade, também pode mudar de rota com a esperada maior volatilidade do câmbio em 2026. No carry trade, o investidor pega dinheiro em moeda de juros baixos e aplica em outra de juros altos. “Hoje o câmbio está ancorado pelo diferencial de juros, mas esse conforto deve ceder. O ano que vem deve trazer mais volatilidade para o real”, diz Piccioni, reforçando que essa vantagem deve diminuir com cortes da Selic.

Para o investidor local, o analista financeiro Rafael Zattar diz que é possível aproveitar o momento para travar retornos de longo prazo. “O IPCA+ ainda entrega retornos acima de 7% ao ano. É uma taxa fantástica para garantir aposentadoria”, afirma.

Para quem acredita na queda dos juros, uma estratégia é mirar papéis mais longos, como o Renda+ 2065, para capturar ganhos de marcação a mercado, compondo a carteira com vencimentos intermediários, como 2040 e 2050. “Se a curva fechar, a Bolsa e os fundos imobiliários já terão subido. Para quem perder essa oportunidade, a saída pode ser dolarizar parte da carteira ou manter caixa para a próxima janela”, completa.

Títulos mais longos envolvem riscos

A aposta em títulos longos, no entanto, só deve ser feita por quem não precisa de liquidez, ou seja, que não vai precisar daquele dinheiro no curto prazo. Piccioni vê com cautela a ideia de travar posições em títulos muito longos, como os IPCA+ de 30 anos ou mais. Ele diz que isso exige acreditar que a economia brasileira vai dar certo por três décadas, o que considera otimismo excessivo diante da tradicional volatilidade política e fiscal do país.

“Não tem um título atrelado à inflação de longuíssimo prazo que faça sentido sem um grau enorme de otimismo. Vamos ter muita volatilidade até lá”, afirma. Por isso, Piccioni prefere pensar em vencimentos médios e, no longo prazo, apostar na Bolsa. “Boas empresas devem entregar retornos acima da média nos próximos dez anos, mais do que um IPCA+ 2065″, diz.

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A leitura de inflação convergindo à meta (o teto é de 4,75%) vem das observações do mercado de que a desaceleração da economia começa a aparecer, mesmo com dados de emprego ainda mostrando ocupação elevada. Outro fator que ajuda nesta visão são as tarifas dos Estados Unidos “exportando” desinflação, o que estimularia o Banco Central brasileiro a acelerar o corte de juros em 2026. A política de Trump encarece importados nos EUA e pressiona o dólar para baixo no resto do mundo.

Parte do mercado não está convencida

Essas projeções, no entanto, podem ser comprometidas pelo fator eleitoral. O Boletim Focus reflete modelos estatísticos que captam um processo desinflacionário, mas há uma descrença nesses números por parte do mercado, que nasce da leitura política. “É natural que em ano de eleição o governo tente acelerar a economia, como vimos em 2022 com Bolsonaro. Existe esse risco fiscal, mas, na nossa visão, a probabilidade de deterioração mais forte é inferior a 50%”, avalia Piccioni, reforçando que não dá para ignorar o risco.

Rafael Zattar critica os efeitos em cadeia de um juro real tão elevado. “O dinheiro fica mais caro e isso impede o incentivo ao empreendedorismo. Para as famílias, o crédito trava e o consumo cai, afetando o PIB. Para o governo, a conta de juros da dívida explode, sobrando menos espaço para investir em saúde e educação”, afirma.

Segundo ele, o cenário também reforça a cultura rentista do brasileiro. Ele comenta que quem investiu desde 2001 em títulos pós-fixados ganhou 5,3% ao ano acima da inflação; e quem arriscou um pouco mais em renda fixa, 7,8%. Mesmo assim, cerca de 80% da população vive endividada, reflexo de uma cultura de gastos estimulada pelo próprio governo.

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