Feira mais barata? Batata e cebola têm queda nos preços

Por Jéssica Anjos

25/08/2025 | 5:30 Atualização: 24/08/2025 | 23:06

A queda de cotação da cebola acompanhou a batata. Imagem: Adobe Stock.

Durante o mês de julho deste ano, os valores da batata e da cebola registraram uma queda marcante nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, conforme o 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), publicado pela Conab. Essa redução vem como boa notícia para os consumidores, que sentem impacto direto no orçamento.

Batata mais acessível graças à produção em alta

A batata segue com queda de preço pelo segundo mês consecutivo nos 11 principais mercados atacadistas pesquisados, diz a pesquisa.

Na média ponderada, o recuo chegou a 31,61%, reflexo da produção robusta e maior disponibilidade no atacado. Essa abundância de oferta, aliada à chegada da safra, explica a redução nos valores.

Cebola em forte baixa e com preços até 60% menores

A queda de cotação da cebola acompanhou a batata, com declínio médio de 25,57% em relação a junho.

Se compararmos com o ano anterior, os preços estão quase 60% mais baixos. O aumento na oferta foi essencial para essa retração nos valores.

Oferta em alta impulsiona o recuo dos preços

Mais do que uma queda isolada, o boletim aponta que julho teve o maior volume ofertado de batata em 2025, com alta de 14,5% em relação a junho. A cebola também teve crescimento na disponibilidade, com acréscimo de 9,9%, reforçando a pressão para baixo nos preços de ambos os produtos.

Apesar de batata e cebola liderarem as quedas, o boletim mostra que outras hortaliças também se mexeram: por exemplo, o tomate e a cenoura apresentaram comportamento irregular, com alguns mercados registrando aumento de preços, enquanto outros tiveram queda. Isso evidencia como os valores variam conforme a localidade e o produto.

Com a oferta elevada e queda nos preços das principais hortaliças, como a batata e da cebola, julho mostrou-se um mês favorável ao consumidor. Essa tendência tende a trazer mais facilidade no abastecimento com menor impacto no bolso, um sinal importante para a manutenção do poder de compra das famílias.

Colaborou: Giovana Sedano.

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