Mercados internacionais aceleram com sinalização de corte de juros pelo Fed

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Os mercados internacionais encerraram o pregão desta sexta-feira (22) em forte alta, impulsionados pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole.

Ao demonstrar preocupação com a desaceleração do mercado de trabalho nos EUA e abrir espaço para cortes de juros ainda este ano, Powell reforçou o apetite por risco entre os investidores, levando os principais índices de Nova York e Londres a novas máximas, enquanto os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuaram de forma expressiva.

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Em paralelo, ouro e Bitcoin também avançaram, e o petróleo teve alta modesta, em meio à frustração com a falta de progresso nas negociações entre Rússia e Ucrânia.

No Brasil, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – acompanhou o otimismo global e fechou com forte valorização, refletindo a crescente expectativa de corte da Selic em dezembro — agora com mais de 70% de probabilidade segundo a curva de juros.

A queda do dólar para R$ 5,43 (-0,97%) sugere entrada de capital estrangeiro, enquanto os juros futuros recuaram em todos os vértices.

O ambiente externo mais favorável e a perspectiva de afrouxamento monetário fortaleceram o apetite por ativos de risco, com destaque para ações de bancos, varejistas e construtoras. O índice encerrou o dia aos 137.968 pontos, em alta de 2,57%, com giro financeiro de R$ 22,9 bilhões.

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