• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Dólar fecha outubro com ganhos de 1,08% e chega a novembro sob impacto de juros dos EUA e contas do governo Lula; veja o que esperar

Investidores estarão atentos aos dados de inflação e emprego neste novo mês, que definem o rumo dos juros no Brasil e nos EUA

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Leo Guimarães
Editado por Wladimir D'Andrade

31/10/2025 | 17:51 Atualização: 31/10/2025 | 18:11

Dólar encontra suporte no Brasil: diferencial de juros alto neutraliza o risco doméstico. (Imagem: Dilok em Adobe Stock)
Dólar encontra suporte no Brasil: diferencial de juros alto neutraliza o risco doméstico. (Imagem: Dilok em Adobe Stock)

O dólar encerrou outubro acumulando ganhos de 1,08%, a R$ 5,3803. Apesar de fechar praticamente estável, o mês foi marcado pela volatilidade – a moeda norte-americana chegou a bater os R$ 5,5 no dia 10. Para novembro, a perspectiva é de cenário um pouco mais calmo.

Leia mais:
  • Por que os 18 recordes do Ibovespa em 2025 não têm ‘clima de festa’ entre investidores
  • Nova era do dinheiro: bancos e cartões de crédito se rendem às criptos em busca do Pix global
  • Tesouro Direto terá programa de cashback em novembro para atrair novos investidores
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em setembro a moeda teve queda de 1,83% acumula perdas de 12,94% em 2025.

A trajetória do dólar em outubro foi influenciada por uma combinação de fatores externos e internos. Nos Estados Unidos, a paralisação temporária do governo (shutdown) suspendeu a divulgação de dados importantes, como emprego e inflação, aumentando a incerteza nos mercados.

  • Queda do dólar: entenda a desvalorização, até onde a cotação pode chegar e o impacto na liderança da moeda americana

As tensões comerciais entre a maior economia do mundo e a sua principal rival, a China, também pesaram, com ameaças de novas tarifas comerciais seguidas por recuos da Casa Branca, o que levou investidores a buscarem proteção, atitude que, por consequência, pressionou moedas emergentes, como o real. No final do mês, os dois países fecharam uma trégua em encontro entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China) – veja os detalhes aqui.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – uma prévia da inflação oficial – veio abaixo das expectativas (0,18%), indicando alívio nos preços. Já a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Trump, em Kuala Lumpur no último dia 26, trouxe sinais de aproximação e possível revisão de tarifas, o que ajudou a reduzir a pressão.

Juros americanos ditam os movimentos do dólar

Retrato do presidente do banco central americano, um senhor de óculos, terno e cabelos grisalhos.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) (Foto: Yuri Gripas/Reuters)

Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, lembra que a política monetária dos EUA continua sendo a principal determinante para o movimento dólar. “Desde 2022, o país vem em uma trajetória de aperto monetário, mantendo as taxas dos Fed Funds (como são chamados os juros americanos) em patamares elevados para garantir a convergência da inflação à meta de 2%” contextualiza.

  • Leia mais: Por que os 18 recordes do Ibovespa em 2025 não têm ‘clima de festa’ entre investidores

Esse cenário começou a ser distensionado em setembro, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciou cortes de juros, trazendo expectativa de mais duas quedas ainda em 2025. “Em outubro, a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) veio abaixo das expectativas, o que reforça as apostas em novos cortes de juros ainda este ano“, diz Shahini.

Na quarta-feira (29), o Fed anunciou  uma redução de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros, para o intervalo entre 3,75% e 4,00% ao ano. Para a reunião de dezembro a expectativa da maioria do mercado financeiro é por um novo corte no mesmo patamar.

“Apenas eventos extremos poderiam demover o FOMC de realizar mais um corte de 0,25”, aponta Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.

O FOMC é o órgão do banco central americano equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) do Branco Central (BC) brasileiro.

No Brasil, que ainda não entrou no ciclo de cortes, o diferencial de juros contribui para a queda no câmbio. Enquanto países desenvolvidos iniciam a redução dos juros, o BC brasileiro mantém a taxa Selic em 15% ao ano, indicando que ela deve continuar alta por mais tempo.

Diferencial de juros ajuda a controlar câmbio

Essa diferença em relação às economias centrais torna o real mais atrativo para investidores globais, que buscam rendimento maior em países emergentes. “O Brasil apresenta um diferencial de juros superior a 10 pontos porcentuais em relação aos EUA, com a volatilidade do câmbio relativamente controlada. Esses dois fatores favorecem a entrada de fluxos voltados a operações de carry trade, que buscam rendimentos mais elevados”, comenta Shahini.

Dá-se o nome de carry trade à estratégia para obter lucros com base na diferença entre o custo de empréstimo de dois países – pega emprestado no de taxas mais baixas e deixa o dinheiro rendendo naquele que oferece o juro mais alto.

  • Confira ainda: Fundos de ações superam Ibovespa em 2025, mas ainda perdem da renda fixa no longo prazo

Rafael Cardoso, economista-chefe do Banco Daycoval reforça esse argumento explicando que, quando o diferencial de juros se encontra muito elevado, a percepção de risco doméstico se torna secundária. “A gente sabe que momentos de flexibilização da política monetária lá fora, especialmente com juros mais altos aqui dentro, ajudam a defender o nosso câmbio.”

Publicidade

O dólar mais barato, no entanto, não é exclusivo do Brasil. A política comercial de aumento de tarifas implementada pelo presidente americano Donald Trump tem enfraquecido a moeda globalmente, segundo o índice DXY, que mede o valor do dólar frente a uma cesta das principais divisas globais.

O movimento de Trump está sendo lido pelo mercado internacional como uma estratégia da Casa Branca para manter o dólar mais fraco. Isso ajuda a reduzir importações – já que os produtos vindos de fora ficam mais caros para o consumidor americano – e torna as exportações dos EUA mais competitivas.

Governo vai continuar pressionando as contas

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com a imprensa em Kuala Lampur. Rigor com contas fiscais em ano eleitoral é ponto-chave para o dólar e o mercado financeiro.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com a imprensa em Kuala Lampur. Rigor com contas fiscais em ano eleitoral é ponto-chave para o dólar e o mercado financeiro. (Imagem: Ricardo Stuckert/PR em Agência Brasil)

Apesar de seguir o contexto global, o câmbio no Brasil vai continuar reagindo às incertezas fiscais. Com o governo tentando equilibrar as contas com prioridade ao aumento de receitas, o debate sobre novos impostos e mudanças tributárias eleva a imprevisibilidade, trazendo pressão sobre o real.

“A grande chave é o que o governo Lula vai fazer e gastar em busca de uma popularidade perdida. Isenção de Imposto de Renda (IR), auxílios, benefícios… O quanto disso vai custar aos cofres públicos e o quanto disso vai custar ao setor produtivo”, observa Bruno Perottoni, diretor de Tesouraria do Braza Bank.

Por enquanto, lembra Shahini da Nomad, “a política monetária vem cumprindo seu papel de ancorar a inflação“. A taxa Selic, definida pelo Banco Central, está em níveis históricos muito altos – 15% ao ano.

Dólar não deve ir abaixo de R$ 5,30

Shahini diz que, para novembro, o dólar deve continuar oscilando entre R$ 5,30 e R$ 5,50, faixa que vem se mantendo nos últimos meses. Segundo ele, há demanda compradora próxima de R$ 5,30, o que limita quedas mais fortes.

“Em nossos modelos econométricos proprietários, o real aparece desvalorizado em relação ao valor justo, estimado entre R$ 4,90 e R$ 4,80”, diz, apontando que há espaço para valorização do real, embora o ritmo dessa correção seja incerto.

Em novembro, os mercados estarão atentos aos dados de inflação e emprego, que definem o rumo dos juros no Brasil e nos EUA.

Perottoni, do Braza Bank, lembra também do calendário e do fluxo corporativo de novembro, apontando o feriado de Ação de Graças no EUA como período de menor atividade externa e, para o último mês de 2025, as saídas de capitais por remessas de multinacionais, o que vai gerar pressão compradora no dólar. “Eu olharia novembro com um pouco mais de calma e dezembro com um pouco mais de preocupação”, diz.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Câmbio
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Federal Reserve
  • Federal Reserve System (Fed)
  • Imposto de Renda
  • Juros
  • Política fiscal
Cotações
01/11/2025 18h54 (delay 15min)
Câmbio
01/11/2025 18h54 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ações do Bradesco (BBDC4) caem forte na Bolsa após resultados do 3T25 e presidente do banco diz: “Não é retrato do balanço”; veja a explicação

  • 2

    Vale vai pagar dividendos extraordinários em 2025? Lucro forte e dívida em queda no 3T25 animam investidor

  • 3

    Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

  • 4

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 5

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Imagem principal sobre o Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Logo E-Investidor
Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Imagem principal sobre o Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Logo E-Investidor
Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Últimas: Investimentos
Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro
Investimentos
Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro

Índice teve duas fases no mês. Queda na primeira quinzena e recuperação na segunda

31/10/2025 | 18h20 | Por Leo Guimarães
“Rebranding” dos BDRs de ETF e novas medidas buscam aproximar fundos de investidores
Investimentos
“Rebranding” dos BDRs de ETF e novas medidas buscam aproximar fundos de investidores

O mercado tem buscado tornar os ETFs mais acessíveis, com mudanças de nomenclatura e ações educativas

30/10/2025 | 20h25 | Por Beatriz Rocha
Novo ETF estreia na B3 com ações globais e dividendos no estilo dos FIIs; conheça estratégia
Investimentos
Novo ETF estreia na B3 com ações globais e dividendos no estilo dos FIIs; conheça estratégia

Com aplicação mínima de R$ 100, o GDIV11 investe em mais de 2,6 mil ações globais e busca gerar um DY anual de até 9%

30/10/2025 | 09h24 | Por Daniel Rocha
Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?
Investimentos
Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

Fundos começaram a reagir nos últimos 12 meses com expectativas por dividendos da companhia

30/10/2025 | 05h30 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador