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Investimentos

Como investir com juros de 15% ao ano e alcançar uma boa rentabilidade; veja as simulações

Com decisão do Copom em manter a Selic em 15%, renda fixa segue dominante, mas diversificação ajuda na virada do ciclo; confira onde investir agora para ganhar mais

Por Leo Guimarães

05/11/2025 | 18:41 Atualização: 05/11/2025 | 18:54

Para metas curtas ou reserva de emergência, Tesouro Selic e CDBs pós-fixados são apostas seguras. Foto: AdobeStock
Para metas curtas ou reserva de emergência, Tesouro Selic e CDBs pós-fixados são apostas seguras. Foto: AdobeStock

Sem surpresas, o Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira (5) a taxa básica de juros da economia em 15%, com perspectivas de cortes apenas para 2026, quando a Selic deve fechar o ano em 12,25%, segundo o último Boletim Focus, desta semana. Neste cenário de juros altos, a renda fixa se consolida como a protagonista absoluta dos investimentos e há diferentes formas  para manter a boa rentabilidade com baixo risco.

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“Com juros elevados, deixar o dinheiro em aplicações financeiras que rendem próximo dos 15% é bastante conveniente”, classifica Wellington Gonçalves, analista de Renda Fixa da Ágora Investimentos.

Antes de investir, no entanto, é importante ter em mente que a escolha do produto financeiro certo varia conforme o perfil e o horizonte de tempo do investidor. No longo prazo, os juros compostos fazem a diferença na formação do patrimônio.

“Quanto maior o prazo, maior o efeito dos juros sobre o rendimento, que fazem o dinheiro render sobre ele mesmo ao longo do tempo”, observa o professor da Unisuam, especialista em investimentos CFP, Enilton Carlos.

Para quem tem metas de curto prazo, ou está montando a sua reserva de emergência, os títulos pós-fixados – como Tesouro Selic e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI, principal parâmetro de rendimento de investimentos do mercado) – seguem entre as melhores opções.

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Além da segurança e da liquidez diária, esses produtos acompanham de perto o rendimento da Selic, garantindo retorno elevado de 15% ao ano. Em alguns bancos e fintechs, há ainda CDBs promocionais que pagam prêmios acima de 100% do CDI – geralmente limitados a valores menores de aplicação. “Com Tesouro Selic e CDBs, tem-se a vantagem da liquidez diária”, observa Gonçalves.

Papéis prefixados permitem travar taxas altas

Os títulos prefixados também vivem um momento de oportunidade na avaliação do time de análise da Ágora. O mercado negocia papéis com taxas próximas à própria Selic, o que permite ao investidor “travar” retornos elevados por prazos de um a três anos.

“Quando os juros caírem, o investidor continuará recebendo o retorno alto que contratou agora e ainda pode se beneficiar da marcação a mercado”, diz o analista.

A marcação a mercado é a atualização diária do valor de um título conforme as taxas de juros do momento – ela só importa, portanto, para quem quer negociar o título antes do vencimento. Se os juros da economia sobem, o preço do título cai, gerando prejuízo para quem comprou o papel com rentabilidade menor que a atual e precisa vendê-lo naquele momento. Mas, se os juros caem, o preço do papel sobe, gerando oportunidade de lucro antes do vencimento.

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Neste tipo de papel, os títulos do Tesouro Direto são os produtos mais indicados devido a sua grande facilidade de compra e venda no mercado secundário.

“Nos prefixados, há opções com taxas superiores a 13,50% ao ano até 2032, o que pode ser vantajoso considerando que a Selic deve cair para 12,25% até o fim de 2026”, comenta Enilton Carlos.

Já os títulos indexados à inflação, a exemplo do Tesouro IPCA+, seguem indicados para estratégias de longo prazo. A equipe da Ágora destaca que, em um ambiente de juros elevados, as taxas reais (juros menos inflação) estão em níveis historicamente atrativas, oferecendo ganhos consistentes e proteção efetiva do poder de compra ao longo dos anos.

Rentabilidade não deve ser o único critério de investimento

O professor da Unisuam adverte que pós-fixados tendem a perder atratividade com a queda da Selic, mas ainda oferecem boas oportunidades, “especialmente os produtos que não pagam Imposto de Renda (IR).” As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs) são dois exemplos de produtos bancários com isenção de IR.

Apesar de não serem isentos da mordida do Leão, os títulos do Tesouro oferecem outras vantagens além da liquidez. São os produtos com menor risco do mercado, por contar com a garantia do governo.

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Os produtos dos bancos, por outro lado, como as LCIs e LCAs, podem oferecer rentabilidades líquidas ligeiramente superiores por conta da isenção e, no caso dos CDBs, alguns podem oferecer rentabilidade bruta melhores, como 110% do CDI. Em termos de segurança, esses papeis privados também contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil investidos.

  • Aprenda a proteger seus investimentos com o FGC; veja o guia completo

Para o investidor de títulos bancários, cabe pesquisar e não focar apenas na rentabilidade, pois retornos muito altos podem oferecer riscos desnecessários, como mostra o caso do Banco Master.

Renda variável faz parte de uma carteira balanceada

Falando em riscos, João Neves, analista da EQI Research, comenta que faz muito sentido pensar em sair um pouco da segurança da renda fixa. A ideia é a de compor uma carteira balanceada. “Especialmente quando o objetivo é diversificar e equilibrar riscos no longo prazo”, diz.

Apesar de a renda fixa estar bastante atrativa, ações e fundos imobiliários (FIIs) também podem fazer parte de um bom portfólio, dependendo do perfil de risco do investidor.

“A diversificação é importante porque o cenário de juros elevados tende a mudar com o tempo”, observa Neves. “Manter parte da carteira em ativos de risco permite capturar ganhos futuros quando a economia se estabilizar e os juros começarem a cair.”

Além de escolher entre pós, pré e IPCA+, o investidor pode diversificar também dentro da própria renda fixa, combinando diferentes taxas, prazos e emissores.

“Essa combinação dá a possibilidade de conseguir ganhos em todos os cenários”, diz Gustavo Harada, head de alocações da Blackbird Investimentos. “A gente tem enxergado oportunidades em todas as classes, desde títulos públicos pagando IPCA+7% até alguns créditos privados e ativos bancários”, complementa.

Em relação à diversificação com outros produtos, Neves complementa que grande parte do ciclo de cortes de juros esperado para 2026 já está precificada nos títulos públicos. “Isso limita os ganhos para quem entrar agora apenas buscando se beneficiar da queda das taxas”, observa.

Veja simulação para um investimento de R$ 5 mil

A pedido do E-Investidor, Fabio Gallo, colunista do Estadão e professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), elaborou uma simulação para avaliar o desempenho de investimentos em renda fixa, considerando a Selic em 15% ao ano.

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O levantamento adota a previsão do Boletim Focus de 4,55% para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma rentabilidade anual da poupança estimada em 8,3%. A análise inclui cálculos de rentabilidade bruta, líquida — já descontados impostos e taxas — e rentabilidade real, que leva em conta a correção pela inflação, para um investimento inicial de R$ 5 mil.

Pelos cálculos, LCI e LCA pagando 97% do CDI dá a melhor rentabilidade depois de um ano, confira:

Rent. Bruta em 1 ano Tx Adm. IR% em Reais Rentabilidade Líquida em Reais
Valor Real (descontada a Inflação)
LCA 97% 14,55% 0 727,5 466,9
LCI 97% 14,55% 0 727,5 466,9
CDB 116% 16,50% 165 660 402,47
Tes. Selic + 0,01%aa 15,01% 0,25% 147,22 588,9 334,6
Fundo DI 15,00% 0,50% 144,25 577 323,25
Poupança Nova 8,30% 0 415 168,62
Poupança antiga 8,30% 0 415 168,62
Fundo DI2 15,00% 1% 138,5 554 301,29
Fundo DI3 15,00% 2% 127 508 257,39

Crédito privado é uma boa opção agora?

Caio Tonet, diretor institucional da W1 Capital, cita também a opção de crédito privado, apesar de colocá-los como um risco que deve ser evitado agora. “Eu tomaria muito cuidado com risco de crédito agora”, comenta.

Com os juros em patamares historicamente muito altos, o caso da crise de liquidez que levou a Ambipar (AMBP3) à recuperação judicial, deixou o mercado de crédito privado em alerta. “Aquelas empresas que estão muito endividadas eu não colocaria crédito nesse tipo de empresa. Eu olharia para risco mais soberano, ou empresas que têm risco bem menor”, aponta.

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Para carteiras com maior apetite a risco, Tonet defende uma diversificação gradual em renda variável e ativos dolarizados. Sua visão é a de que não dá para esperar a Selic cair para entrar nesses ativos. Segundo ele, o investidor deve começar antes, de forma estratégica, combinando ações brasileiras de empresas de menor porte (small caps) e fundos imobiliários, além de ativos dolarizados, que protegem em cenários de maior volatilidade cambial.

“Hoje ficou muito simples investir em renda variável. Pode comprar ETFs (fundo negociado em bolsa de valores que busca retorno semelhante a um índice de referência), por exemplo, de ações brasileiras, ações brasileiras de qualidade, ações brasileiras de menor capitalização. Então, faria um mix ali que pode se beneficiar muito.”

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Harada, da Blackbird,  também reforça o investimento em Bolsa, lembrando que as boas empresas estão entregando resultados positivos mesmo com juros altos e estão com múltiplos (P/L, ou seja, preço/lucro) ainda descontados. Assim, mesmo com o Ibovespa batendo recorde, ele argumenta que a renda variável segue atraente. “A gente tem focado em setores mais defensivos”, diz.

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Empresas de setores defensivos são aquelas que tendem a manter receitas e lucros relativamente estáveis mesmo em períodos de crise econômica, alta de juros ou retração no consumo. Elas oferecem produtos e serviços essenciais, a exemplo de energia elétrica, saneamento básico e telecomunicações.

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