O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que a autarquia está sujeita a ser questionada pelo que fez e pelo que não fez no caso do Banco Master.
Publicidade
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que a autarquia está sujeita a ser questionada pelo que fez e pelo que não fez no caso do Banco Master.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
“Para que possamos avançar em um processo efetivo, seja para vetar uma operação, seja para liquidar um banco, é muito importante que ela esteja fundamentada no processo e juridicamente, não só pelo debate da opinião pública”, disse.
Galípolo afirmou que o Banco Central foi questionado por órgãos de controle sobre por que fez algo e, pouco tempo depois, sobre por que não fez algo ou demorou a fazer. “Isso acontece. Você está sujeito, a todo momento, a ser questionado sobre o que você fez e o que você não fez, ainda que isso sejam direções diametralmente opostas”, observou.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O presidente do BC reforçou que não cabe à autarquia julgar a conveniência de um investimento. Reiterou que, no caso Master, a fiscalização identificou pontos e houve o desfazimento de operações.
“O que a gente tem é um desfazimento das operações, ou seja, se desfez aquelas operações por outros ativos, e o que o Banco Central faz é uma auditoria sobre esses ativos. É uma auditoria sobre esses ativos que estão sendo lá colocados”, afirmou.
Galípolo frisou que as motivações por trás do caso escapam da esfera de uma investigação de liquidez e de valores de ativos e passam para outra esfera — Ministério Público, Polícia Federal e Justiça.
Ele também disse que, se o BC tentasse fazer algo fora do que está previsto em seu escopo, um “eventual voluntarismo”, provavelmente quem pagaria a conta por isso seria o erário público.
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador