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Investimentos

Crédito privado cresce cinco vezes em 10 anos e coloca investidor no centro do financiamento das empresas

Relatório do BTG Pactual mostra que títulos privados superaram bancos e BNDES no crédito corporativo, em uma década marcada por desintermediação e protagonismo do investidor pessoa física

Por Isabela Ortiz

23/12/2025 | 9:59 Atualização: 23/12/2025 | 9:59

Avanço do crédito corporativo no Brasil é impulsionado por debêntures, CRIs e CRAs e pela maior participação dos investidores. (Foto: Adobe Stock)
Avanço do crédito corporativo no Brasil é impulsionado por debêntures, CRIs e CRAs e pela maior participação dos investidores. (Foto: Adobe Stock)

O investidor brasileiro deixou de apenas aplicar recursos e passou a financiar diretamente as empresas do País. Segundo o BTG Pactual, o mercado de crédito privado atingiu um ponto de virada histórico em 2025: pela primeira vez, títulos como debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificado de Recebíveis de Agronegócio (CRAs) superaram os empréstimos bancários tradicionais no financiamento corporativo.

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Impulsionado por fundos e, sobretudo, pela pessoa física, o crédito privado tornou-se um pilar estrutural da economia, substituindo gradualmente bancos e até o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como principal fonte de recursos de longo prazo para empresas e projetos de infraestrutura.

Segundo o BTG, o crédito privado deixou de atuar como complemento ao sistema bancário tradicional e passou a ocupar o centro da matriz de financiamento das empresas. Em novembro de 2025, o estoque total de crédito privado corporativo atingiu R$ 1,9 trilhão, volume mais de cinco vezes superior ao registrado em 2015.

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Na prática, isso equivale a um crescimento médio anual de 18% ao longo da década, ritmo que se acelerou para 25% ao ano nos últimos cinco anos, no período pós-pandemia.

A expansão não foi apenas quantitativa, mas estrutural

Pela primeira vez, os títulos de dívida privada (como debêntures, CRIs e CRAs) superaram os empréstimos bancários tradicionais na composição do financiamento corporativo.

Atualmente, esses instrumentos respondem por 34% do total, enquanto os empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) representam 33%. Em 2015, o cenário era oposto: bancos concentravam quase metade do crédito às empresas, enquanto os títulos privados tinham participação de apenas 11%.

O BTG define esse movimento como um processo claro de desintermediação financeira. Um dos marcos mais simbólicos dessa virada ocorreu em outubro de 2025, quando o estoque de debêntures incentivadas, criadas pela Lei 12.431/2011 para financiar infraestrutura, alcançou R$ 523 bilhões, superando o saldo de crédito direcionado do BNDES às empresas, de R$ 462 bilhões.

Na prática, o mercado de capitais passou a ocupar o espaço que, por décadas, foi dominado pelo banco de fomento.

A mudança foi possível porque o mercado amadureceu

O relatório destaca o alongamento expressivo dos prazos: o vencimento médio das debêntures saltou de 3,2 anos em 2015 para 5,9 anos em 2025, enquanto operações de infraestrutura passaram a registrar prazos de 15, 17 e até 40 anos, caso emblemático do CRA da Seara.

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Paralelamente, o mercado secundário ganhou profundidade: o volume médio diário negociado com debêntures cresceu de R$ 133 milhões em 2016 para cerca de R$ 2,8 bilhões em 2025, reduzindo prêmios de liquidez e comprimindo spreads.

Mas o ponto central do relatório é que essa nova engrenagem passou a ser movida, sobretudo, pelos investidores.

“O crescimento do crédito privado foi sustentado por uma base de demanda cada vez mais ampla e diversificada”, aponta o BTG.

A indústria de fundos foi o primeiro grande motor dessa expansão. A alocação em crédito corporativo nos fundos de investimento mais do que dobrou em dez anos, passando de 3,3% do patrimônio líquido em 2015 para 7% em 2025.

Investidor pessoa física ganha protagonismo

Hoje, indivíduos detêm R$ 153 bilhões em debêntures, sendo 65% em papéis incentivados, além de R$ 228 bilhões em CRIs e CRAs.

Apenas nesses dois instrumentos, as pessoas físicas respondem por cerca de 34% do estoque total, estimado em R$ 426 bilhões.

Esse avanço reflete uma mudança estrutural de comportamento. A participação do crédito corporativo no patrimônio financeiro das pessoas físicas saltou de 1,9% em 2016 para 5,7% em setembro de 2025, enquanto ativos tradicionais, como a poupança, perderam relevância.

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O BTG atribui esse movimento à combinação entre plataformas digitais, que facilitaram o acesso direto aos títulos, o avanço do wealth management e das carteiras administradas, além da expansão dos fundos de infraestrutura, que hoje somam R$ 324 bilhões em patrimônio e têm obrigação regulatória de alocar a maior parte dos recursos em debêntures incentivadas.

Esse novo desenho também alterou a dinâmica de preços do mercado.

Em 2025, os spreads das debêntures tradicionais (medidos pelo índice IDA-DI) se estabilizaram em torno de Certificado de Depósito Interbancário (CDI) + 1,3%. Já no segmento de infraestrutura, a demanda intensa por ativos isentos levou os prêmios a níveis historicamente comprimidos, chegando a ficar negativos em relação às Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) em outubro, antes de uma correção parcial.

Para o banco, esse fenômeno reflete menos deterioração de risco e mais uma pressão técnica de alocação, sobretudo dos fundos.

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Na leitura do BTG, o mercado brasileiro de crédito privado alcançou, em 2025, um nível de profundidade e sofisticação capaz de absorver grandes volumes de emissão e atravessar episódios de estresse.

O que esperar de 2026

Ao mesmo tempo, o relatório projeta um 2026 desafiador do ponto de vista técnico: são esperadas amortizações de R$ 109 bilhões em debêntures, o que deve gerar uma forte necessidade de reinvestimento.

Apenas os fundos de infraestrutura terão uma demanda estimada de R$ 36,2 bilhões em novas alocações até o fim de 2026, além da reciclagem de juros e amortizações já recebidos.

Com fundamentos de crédito avaliados como estáveis ou em melhora e um mercado secundário líquido, o banco avalia que o investidor seguirá exercendo papel central. Em outras palavras, se antes o crédito às empresas dependia de poucos grandes canais (bancos e BNDES), hoje ele se sustenta em uma rede ampla de investidores, fundos e plataformas.

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