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Nesta segunda-feira (29), o início da penúltima sessão do ano foi negativo para os principais mercados internacionais, com os índices americanos pressionados por ações de tecnologia e pela cautela antes da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA.
O petróleo avançou, sustentado por tensões geopolíticas envolvendo Estados Unidos e Venezuela, enquanto o minério de ferro registrou alta expressiva na Bolsa de Dalian, mas os principais players de mineração não acompanharam esse movimento positivo, limitando impacto adicional sobre o Ibovespa hoje. Já os metais preciosos recuaram após a CME, maior bolsa de derivativos do mundo, elevar as margens exigidas para posições em contratos, medida que acelerou a realização de lucros após máximas históricas recentes.
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Por aqui, o Ibovespa recuou 0,25%, aos 160.490 pontos, com giro financeiro de apenas R$ 16,1 bilhões, pressionado por bancos e utilities (serviços essenciais, como energia e saneamento), enquanto as petroleiras ajudaram a conter as perdas.
O dólar avançou 0,44%, cotado a R$ 5,57, em meio à baixa liquidez típica do período e remessas de lucros, que levaram o “casado” a ficar negativo pela primeira vez em mais de um ano, sinalizando maior demanda no mercado à vista.
Nos juros futuros, os vencimentos médios e longos recuaram, enquanto os curtos permaneceram estáveis, refletindo a deflação inesperada do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e projeções menores para inflação no boletim Focus, apesar do déficit primário acima das estimativas.
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