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- O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que a reforma tributária vai abarcar a tributação de dividendos
- Guedes rebateu pedidos por mais recursos para a Educação e disse que ouve reclamações de todas as pastas pelo aperto orçamentário
- Guedes afirmou ainda, ao tratar da economia de modo geral, que a pandemia "derrubou o Brasil", que estava "começando a crescer"
(Estadão Conteúdo) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que a reforma tributária vai abarcar a tributação de dividendos. Em audiência na Comissão de Educação, ele disse ainda que deixou de falar acerca da criação de um imposto sobre transações tributárias, nos moldes da antiga CPMF, que encontrou resistência no Congresso Nacional. “Parei de falar, deixa para um próximo capítulo”, declarou.
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Guedes rebateu pedidos por mais recursos para a Educação e disse que ouve reclamações de todas as pastas pelo aperto orçamentário. “Ministros têm sempre muitas ideias, um quer fazer uma ponte pra lua, outro quer fazer um marco histórico que vai mudar a vida do País. Aí começa a gastar dinheiro, aí a dívida pública vai subindo, o endividamento em bola de neve e vamos parar onde estamos hoje”, completou.
O ministro da Economia também afirmou que, havendo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do inicialmente projetado, o governo promoverá naturalmente o desbloqueio no Orçamento de 2021.
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Segundo ele, o bloqueio inicial para a área de Educação é de R$ 2,5 bilhões. No entanto, R$ 900 milhões já estariam em processo de desbloqueio. Na manhã de hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB teve alta de 1,2% no primeiro trimestre de 2021, ante o quarto trimestre de 2020. O resultado ficou acima da mediana esperada pelo mercado financeiro (0,70%).
Guedes afirmou ainda, ao tratar da economia de modo geral, que a pandemia “derrubou o Brasil”, que estava “começando a crescer”. Ele também citou a política econômica dos governos anteriores. Segundo ele, a “nova matriz econômica”, colocada em prática no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), gerou recessão no País.
O ministro também negou que tenha prometido zerar o déficit primário ainda no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, em 2019. “Nunca prometi zerar o déficit. Eu dizia que nós queríamos zerar”, pontuou. “Eu tenho meta, não promessa. A meta era zerar o déficit.” Com a pandemia, porém, o governo foi forçado a elevar os gastos, o que ampliou o rombo fiscal.
Ao mesmo tempo, Guedes reconheceu a importância do auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o ministro, é “evidente” que o benefício “ajudou a economia a voltar, a cair menos (em 2020)”.
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