Bolsas da Europa operam sem direção única, à espera de CPI dos EUA

Nas próximas horas, os EUA vão divulgar seu índice de preços ao consumidor (CPI) de maio. Um mês antes, o CPI americano atingiu a taxa anual de 4,2%, gerando temores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pudesse considerar retirar medidas de estímulo antes do previsto, uma vez que sua meta oficial de inflação é de 2%.

Dirigentes do Fed vêm defendendo, porém, que o salto na inflação dos EUA é apenas temporário, fruto do rápido processo de recuperação econômica em meio à vacinação mais acelerada contra a covid-19. Com a inflação americana dominando as atenções, o anúncio de política monetária do BCE acabou ficando em segundo plano, até porque não há previsão de mudanças nas configurações atuais.

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Analistas, no entanto, esperam que o BCE melhore suas projeções, diante do progresso do quadro econômico na zona do euro, também em parte por causa do avanço nos esforços de vacinação. Ainda nesta quinta, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, vai se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden, antes de uma reunião de cúpula do G7 no condado inglês da Cornualha, que começa nesta sexta-feira (11).

Também às 6h45 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,28%, mas a de Frankfurt tinha baixa marginal de 0,02% e a de Paris caía 0,20%. Já a de Milão se desvalorizava 0,48% e a de Madri perdia 0,10%, enquanto a de Lisboa avançava 0,12%. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,2164, de US$ 1,2177 no fim da tarde de ontem, e a libra cedia a US$ 1,4097, de US$ 1,4111 ontem.

No noticiário corporativo, destaque para a montadora francesa Peugeot, que irá pagar 10 milhões de euros por responder a um inquérito criminal sobre suposta fraude envolvendo emissões de gases de veículos a diesel. A ação da Stellantis, controladora da Peugeot, tinha queda de quase 2% em Paris.

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