(Reuters) – O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, afirmou nesta quarta-feira (25), que o Tesouro pode continuar reduzindo a colocação em suas emissões em dias mais voláteis, estratégia que foi aplicada neste mês em meio ao aumento da taxa longa de juros por conta de temores fiscais.
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“A gente considera que foi uma estratégia que contribuiu para reduzir volatilidade ou para acalmar o mercado naqueles dias que foi utilizada. Mas em relação ao futuro a gente não consegue antecipar. O que posso garantir é que nós observaremos as condições de mercado e as colocações do Tesouro vão respeitar as condições de mercado”, disse ele, em coletiva de imprensa.
“Então em dias mais voláteis, o Tesouro pode continuar reduzindo lotes e pode continuar antecipando o anúncio do tamanho dos seus leilões”, afirmou.
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Vital pontuou que o Tesouro irá retomar a normalidade em suas operações conforme as condições de mercado também forem voltando.
Ele destacou ainda que o colchão de liquidez do Tesouro dá bastante segurança quanto a essa gestão, complementando que a devolução de recursos por bancos públicos deve engordá-lo nos próximos meses.
Em relação à participação de estrangeiros na dívida, ele frisou que o avanço da agenda fiscal é o que de fato trará o investidor não residente de volta ao Brasil com fluxos mais relevantes.