O que este conteúdo fez por você?
- O resultado é consequência de fatores como um dólar mais fraco e um discurso dovish, ou seja, de política monetária expansionista, de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano)
(Estadão Conteúdo) – O bitcoin – e a maioria dos ativos de risco – tiveram uma boa semana de negociação como consequência de fatores como um dólar mais fraco e um discurso dovish, ou seja, de política monetária expansionista, de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A avaliação é de Edward Moya, analista de mercado financeiro da Oanda.
Leia também
Às 16h33, o bitcoin avançava 2,33%, aos US$ 49,406. Mais cedo, a criptomoeda atingiu a máxima de US$ 50,333.
Segundo Moya, os investidores aguardam a folha de pagamento não-agrícola (NFP) americana, que deve ser divulgada amanhã, e o quanto o dado pode balançar as expectativas sobre quando o Fed estará disposto a anunciar a redução gradual das compras de ativos. Isso deve manter o bitcoin no nível de US$ 50 mil.
Publicidade
“Os ‘touros do bitcoin’ [que acreditam na alta da criptomoeda] estão mirando uma corrida para o nível de US$ 60 mil e isso poderia muito bem ser possível se o dólar continuar caindo após a NFP. Um relatório suave da NFP pode alimentar um clima de risco que apoia a ideia de que o Fed pode não ser capaz de fazer um anúncio de redução até o próximo ano”, escreveu Moya, no relatório divulgado há pouco.
Para o analista, o maior risco do bitcoin nas próximas semanas será o papel do Fed sobre as moedas digitais do banco central americano. “Se o Fed desencadear uma repressão aos stablecoins [criptomoedas com lastro], isso pode prejudicar a forma como alguns traders compram o bitcoin”, afirma.