O clima voltou a ser de maior cautela nos mercados globais nesta sexta-feira. No exterior, as bolsas
europeias e americanas recuaram, com os investidores reduzindo a exposição ao risco, em meio à temores sobre a desaceleração na retomada econômica. Neste ambiente, o minério voltou a recuar forte na madrugada, ao passo que o petróleo realizou lucros, após altas sequenciais nos últimos dias. No Brasil, além do cenário externo adverso, as preocupações com a trajetória fiscal voltaram a pressionar os ativos. Os investidores também reagiram à decisão do aumento do IOF sobre operações de crédito, até o final de 2021, para financiar o programa social. A notícia acabou pesando nas ações do setor financeiro, em meio a preocupações sobre seu impacto na demanda por crédito.
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No fim, o Ibovespa tinha queda de 2,07%, aos 111.440 pontos e giro financeiro de R$ 45 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,3%, aos R$ 5,28. Na próxima semana, o destaque será a decisão de política monetária e o mercado prevê novo aumento de Selic de 1,00 p.p. Se confirmado, a Selic chegará a 6,25% a.a. Ainda na agenda, saem o IGP-M e o IPCA-15. No exterior, serão divulgadas as versões preliminares dos índices PMI da zona do euro e do Reino Unido referentes a setembro.
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