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Colunista

Taxa Selic: como se preparar para o próximo ciclo de juros

A incerteza do mercado e uma eventual retomada do ciclo de ajuste da Selic traz um alerta ao investidor

Por Eduardo Mira

23/09/2022 | 8:08 Atualização: 23/09/2022 | 8:08

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(Fonte: Gov.br)
(Fonte: Gov.br)

Conforme o mercado já esperava, a taxa Selic foi mantida em 13,75% ao ano. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), divulgada na quarta-feira (21), apontou para o fim do ciclo de alta da Selic, porém trouxe uma ressalva importante:

Leia mais:
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“O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, informou o BC em seu comunicado.

De certa forma, penso que esse alerta do Copom tem muito mais a função de conter um pouco os ímpetos do mercado e, nas entrelinhas dizer que a Selic não vai subir agora, mas também não deve cair tão cedo. E esse dado é importante para sinalizar ao mercado que o BC continua no controle e com rédeas curtas.

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As projeções de inflação do Banco Central ficaram em 5,8% em 2022, 4,6% em 2023 e 2,8% em 2024. Esta última, inclusive, abaixo da meta, que é de 3%.

Essas projeções de desinflação expressas pelo BC descolam um pouco do último Boletim Focus, de 16/09, que projetava inflação de 6,0% em 2022, 5,01% em 2023 e 3,50% em 2024.

O relatório Focus é uma pesquisa que consolida dados e percepções de mais de 100 instituições financeiras, logo reflete a leitura do mercado quanto ao cenário.

Sendo assim, quando temos esse desalinhamento de expectativas, somado à ressalva que o Copom fez, quanto à eventual retomada do ciclo de ajuste da Selic dentro da política monetária, é importante que você, investidor, fique mais do que nunca atento às suas escolhas de alocação, pois ainda há muita incerteza, tanto no mercado interno quanto no cenário global, cujos reflexos podem influenciar nossa política monetária.

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Veja a visão do mercado financeiro sobre a manutenção da taxa.

Permanecer na renda fixa ainda é viável?

Em 2022, houve recorde de saques dos fundos de investimento em ações. A alta da Selic fez com que muitos investidores migrassem para a renda fixa em busca da baixa volatilidade e das altas taxas, contudo esse tipo de decisão só faz sentido para as alocações de curto prazo. Explico o porquê:

Apesar de a taxa Selic ser expressa como um percentual ao ano – como agora, 13,75% a.a – ela é, na verdade, uma taxa diária que regula as operações de empréstimos que as instituições financeiras fazem entre si, com duração de um dia.

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Isso significa que a taxa anual definida pelo Copom é um balizador geral para essas transações diárias entre os bancos, para o dinheiro que você, investidor, empresta para o governo quando compra títulos públicos federais e também para a economia como um todo, já que norteia as demais taxas.

Contudo essa taxa oscila diariamente conforme o volume de transações, a quantidade de dinheiro em circulação na economia e a necessidade, ou não, do Banco Central interferir no mercado comprando ou vendendo títulos.

Em outras palavras, é uma taxa pós-fixada, pois não há nenhuma garantia de que irá se manter no mesmo patamar numa linha de tempo longa. Nesta reportagem você entende o que beneficia o título pós-fixado do Tesouro Direto

Sendo assim, investir em renda fixa atrelada à Selic faz sentido quando o seu investimento é para curto prazo e, obviamente, não poderia ficar exposto à volatilidade da renda variável.

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Investimentos de longo prazo garantem melhor crescimento patrimonial

Se o dinheiro que você pretende investir é para longo prazo, qual a lógica de mantê-lo atrelado a um título de curto prazo que você não tem ideia de qual será a rentabilidade daqui a cinco, dez ou mais anos?

Eu sei que num primeiro momento, é normal que você pense em manter seus investimentos em renda fixa, garantindo ali seu 1%, ou até um pouco mais, ao mês, e quando a Selic começar a baixar, partir em busca de alternativas mais interessantes na renda variável.

A questão é que o mercado sempre antecipa os movimentos da política monetária, e a bolsa de valores é precificada com base nos contratos futuros, e não de acordo com as taxas de juros de curto prazo, cujo balizador é a Selic. Inclusive, após o anúncio do Copom, mantendo a Selic no mesmo patamar, os juros futuros já apresentaram queda.

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Dessa forma, quando a inflação estiver controlada e o Banco Central iniciar o movimento de redução da taxa de juros, o que iremos ver é o que tem se repetido historicamente ao longo dos ciclos econômicos: a bolsa voltará a subir fortemente e já não terá as boas oportunidades que tem hoje, com Selic alta.

Entende que se você for esperar a Selic começar a cair para investir em renda variável, irá entrar tarde demais? Como eu disse, a Bolsa de valores não se movimenta depois que a Selic cai, ao contrário, ela se antecipa quanto às expectativas de juros futuros.

Onde investir para se antecipar ao ciclo de queda da Selic?

Se você não quer lidar com a volatilidade da renda variável, e possa levar seu investimento até o vencimento, a alternativa a considerar são os títulos públicos de longo prazo IPCA+, ou seja, títulos atrelados ao IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é nosso principal índice de inflação mais taxa de juros.

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Veja a simulação da rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto com a Selic a 13,75% ao ano

Levando sua aplicação até o vencimento, você terá a garantia de receber exatamente a taxa contratada e garantirá a preservação de seu poder de compra, já que terá a reposição da variação do IPCA do período. Mas, lembre-se que esse tipo de título sofre a volatilidade da marcação a mercado, portanto, se você decidir sair antes do vencimento, pode ganhar ou perder dinheiro.

Por outro lado, se a volatilidade da bolsa de valores é algo com que você sabe lidar, aproveitar o atual momento para estruturar uma carteira de ações e fundos imobiliários é altamente recomendável.

Pelo lado das ações, o setor de bens de consumo e varejo, ainda com preços bem descontados em decorrência de todo o período inflacionário, tendem a começar a reagir em breve e merecem uma análise cuidadosa daqui pra frente, para aproveitar boas oportunidades e temos oportunidades principalmente em empresas de baixo endividamento.

O mesmo se aplica aos fundos imobiliários de tijolo que tendem a performar positivamente com a queda da inflação e reaquecimento da atividade econômica.

Todos no mercado ouvem a máxima: Compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos. Quando pensamos em ciclos monetários, também é necessário cuidado ao avaliar as situações e perceber que quando a manada se dirige para um dos lados, da renda fixa ou variável, a melhor oportunidade já passou.

Equilíbrio é também olhar para onde o mar está agora turbulento e já ir ajustando as velas para navegar nas melhores ondas.

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