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Colunista

Uma análise do recuo dos investimentos realizados por empresas de capital aberto

Maior cautela por parte das companhias não-financeiras listadas na B3 reflete condições fiscais e econômicas

Por Einar Rivero

23/08/2023 | 15:26 Atualização: 23/08/2023 | 15:26

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Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

No início desta semana, o Estadão publicou uma matéria que tomou como base um levantamento realizado pelo Trademap revelando, que apesar do lucro das empresas negociadas na B3 ter crescido quase 20%, suas receitas caíram 1,6% no 2º trimestre de 2023.

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Tomando a análise como ponto de partida, vale nos aprofundarmos um pouco mais para entendermos a situação atual das empresas brasileiras de capital aberto.

Para isso, trago aqui uma análise sobre a relação entre o Capex e a depreciação registradas por essas companhias ao longo dos últimos anos.

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Capex, vale dizer, é uma sigla relacionada à expressão em inglês “capital expenditures”, que em português poderia ser definida como “investimentos em bens de capital”. Resumidamente, o termo refere-se aos gastos que uma empresa faz para adquirir, melhorar ou manter ativos como equipamentos, propriedades, instalações industriais e tecnologia.

Estes investimentos têm como objetivo expandir as operações, dar eficiência e aumentar a capacidade produtiva, trazendo benefícios à empresa ao longo do tempo.

A depreciação, por sua vez, é a alocação sistemática do custo de um ativo durante sua vida útil, refletindo seu desgaste e desvalorização ao longo do tempo. Na prática, é uma despesa contábil que reduz o lucro líquido da empresa e, consequentemente, os impostos a serem pagos.

Quando comparamos esses dois indicadores, conseguimos compreender se determinada empresa está fazendo investimentos suficientes para não ficar obsoleta. Na relação Capex/depreciação, chegamos a uma mediana que indica seu nível de investimento: quando o resultado é superior a 100%, compreendemos que a empresa está fazendo investimentos para, além de cobrir a depreciação dos ativos que possui, investir em melhorias, aumentar a capacidade produtiva e modernizar equipamentos, por exemplo.

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No levantamento que trago abaixo, consideramos as empresas não-financeiras listadas na B3, analisando-as durante o período entre o primeiro trimestre de 2011 e o segundo trimestre de 2023. A quantidade de empresas varia de acordo com o número de empresas sob esse recorte em cada intervalo. O cálculo da mediana do indicador a cada trimestre exclui valores atípicos.

Como podemos notar, entre janeiro de 2011 e setembro de 2016, período do governo de Dilma Rousseff, as empresas de capital aberto listadas na B3 reduziram significativamente os investimentos realizados, partindo de uma mediana de 237,38% e chegando a 106,6% no final do período. Não à toa, esse intervalo ficou marcado por uma baixa credibilidade das empresas em relação às possibilidades de crescimento ou expansão de mercado.

De modo gradativo, os investimentos passaram a ser direcionados para cobrir a depreciação do parque industrial brasileiro, sem muita margem para aplicações de crescimento produtivo.

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Entre setembro de 2016 e dezembro de 2019, notamos uma mudança de rota, que coincide com o governo de Michel Temer. As empresas começaram a demonstrar um crescimento tímido, atingindo um patamar de 120,25% na mediana.

De janeiro de 2019 a dezembro de 2022, podemos notar um aumento mais expressivo desse crescimento, chegando a um pico de 163,6%. Durante a pandemia, porém, o indicador sofreu uma forte queda, atingindo níveis inferiores a 100% – refletindo um movimento de retração das empresas, tendência que se manteve até o primeiro trimestre de 2021.

O momento mais crítico se deu no terceiro trimestre de 2020, quando a mediana das empresas alcançou 84,9%. A partir do segundo trimestre de 2021, o índice apresentou um crescimento substancial, atingindo 162,9% no primeiro trimestre de 2022, chegando a 156,2% no quarto trimestre de 2022.

Nos dois últimos trimestres de 2023, o índice registrou uma leve queda, atingindo 147,2%. A retração da mediana desse indicador por dois trimestres consecutivos pode apontar para uma maior cautela por parte das empresas dadas as condições fiscais e econômicas enfrentadas pelo País no primeiro semestre deste ano, em parte pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano.

Setores com menores investimentos

Estabelecidas as medianas do mercado, listo abaixo 10 setores, todos com pelo menos cinco empresas, que em junho de 2023 registram uma mediana Capex/Depreciação inferior.

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Destas, cinco estão abaixo de 100%, o que indica que os investimentos realizados por empresas do segmento são menores do que a depreciação sofrida por seus ativos.

O mais baixo deles, o de Viagens e Lazer, tem mediana de 33,80%.

Três dos setores apontam uma queda muito significativa do indicador entre junho de 2022 e junho de 2023. O setor de programas e serviços, que no segundo trimestre de 2022 tinha uma mediana de 356%, passou para 99%. É o setor com o maior recuo no período, seguido pelo setor de Petróleo e Biocombustíveis, que em junho de 2022 tinha 308% e passou para 123%.

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Telecomunicações fecha a lista dos três setores com a maior queda de investimentos, saindo de 188% para 71%.

Os setores de comércio, tecidos, vestuário e calçados são os que têm a maior quantidade de empresas entre os setores com uma relação Capex/depreciação inferior à mediana do mercado.

O comércio, vale dizer, aponta para uma queda muito forte do indicador, fechando 2023 em 74,7% – valor inferior, inclusive, ao registrado no ápice da pandemia, em 2020, quando sua mediana fechou em 81,70%.

Outro que registrou uma queda expressiva – a maior – no período foi o de Exploração de Imóveis: em 2023, a relação é de 122,5% contra 299% em 2020.

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