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Colunista

“Se não segurar o botão dos gastos, estamos mortos”, diz deputado Maurício Neves, do PP

O presidente estadual do PP fala sobre a isenção do IR, reforma ministerial, eleições 2026 e mais assuntos

Por Erich Decat

24/03/2025 | 17:00 Atualização: 24/03/2025 | 17:00

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Proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais é uma medida populista. (Foto: Adobe Stock)
Proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais é uma medida populista. (Foto: Adobe Stock)

Presidente estadual do PP de São Paulo, o deputado federal Maurício Neves fala nesta entrevista como a bancada do partido na Câmara recebeu na última semana a proposta de ampliação da tabela de isenção do Imposto de Renda 2025. Na conversa, também foram abordados outros temas de interesse do mercado financeiro como reforma ministerial, possível desembarque do partido, expectativas para as eleições de 2026 e o fator Bolsonaro.

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Confira os principais trechos da entrevista.

Como a proposta da compensação da mudança da tabela do IR foi recebida pela bancada do PP, na Câmara?

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Como a maioria da bancada, não sou contra a ampliação da isenção do imposto de renda. Mas queremos saber como será coberto o impacto que ela vai gerar porque o que foi apresentado como compensação não tem muito cabimento. Não consigo enxergar de onde o governo vai cobrir esses R$ 27 bilhões.

A alternativa apresentada pelo governo é uma escadinha com a taxação de quem ganha de R$ 600 mil a R$ 1,2 milhão, por ano.

O governo tem começado de trás para a frente. Tem uma atitude de vamos gastar hoje para ver depois como paga. Não pode ser assim. Isso traz incertezas.

Além disso, temos dúvidas se essa taxação será suficiente. Vemos como uma medida populista. Não sou contra a isenção, mas temos outras pautas que deveríamos ser discutidas antes de entrarmos neste tema. Como a Reforma Administrativa. Precisamos fazer receita, cortar gastos para a gente poder entrar num tema desse.

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Houve reações de entidades ligadas aos prefeitos. Elas alegam que vão perder recursos oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esse tipo de reação também chegou no seu gabinete?

Assim que saiu a notícia do projeto, três prefeitos de São Paulo já entraram em contato para me questionar. Os prefeitos é que fazem base para diversos deputados federais e estaduais. Eles têm voz ativa no parlamento. Acho que teremos algumas dificuldades para poder avançar.

Diante da queda da popularidade do governo, há uma apreensão de que o presidente Lula vai apertar o botão do gastar mais a qualquer momento. A bancada vai endossar proposta de ampliação de gastos, vai pegar uma carona?

A Câmara tem a responsabilidade de ser um pêndulo e não deixar avançar essas possíveis estratégias erradas do governo. Se não segurar o botão dos gastos, estamos mortos.

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Estamos no meio de um processo de reforma ministerial. Qual é a sua avaliação sobre o ritmo e possíveis mudanças?

Não estou vendo ninguém animado por ter espaço neste governo. Não vejo ninguém pleiteando. Hoje, o principal líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem respeito muito, é um ex-jogador em atividade. O Brasil precisa avançar.

A indicação de Gleisi Hoffmann para a articulação do governo pode melhorar a relação com os partidos de Centro?

O que a gente percebe na Casa entre os partidos é uma desesperança do governo e todo mundo já vislumbrando outros movimento políticos. Eu acho que o governo demorou muito para construir uma articulação com a Câmara. Não acredito que foi a melhor escolha para fazer a interlocução com a Câmara.

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Por quê?

Porque eu acho que tem outros partidos inseridos no governo com pessoas mais hábeis para poder ter uma interlocução mais positiva e adeptos no centro.

Como está a cabeça da bancada sobre um possível desembarque do governo?

Para ficar claro, a nomeação do ministro André Fufuca (Esportes) é totalmente da cota pessoal do presidente Lula. Não é nenhuma nomeação partidária, que contempla a bancada. Óbvio que eu enxergo que foi um gesto realizado pelo presidente Lula para começar uma boa relação, mas não há uma aderência grande na bancada. O nosso partido se posiciona totalmente independente. Tiveram vários temas que nós acompanhamos o governo, temas que faz sentido para o país, e outros que não foram acompanhados. Mas nada ocorreu com base em espaço no governo. Por isso, eu não falo nem em desembarque porque nós nunca embarcamos.

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Então, como fica a questão da permanência do atual ministro do PP?

O presidente (do PP) Ciro Nogueira não interveio num primeiro momento, mas agora quer intervir e não quer que ninguém do partido tenha algo com o atual governo. E fazendo isso não quer dizer que somos contra o governo. Apesar de acreditarmos que o governo está no analógico, está atrasado, estamos dispostos a contribuir com as pautas que o governo precisa colocar, para dar esperança para os brasileiros.

Qual é a sua avaliação sobre uma possível candidatura presidencial do governador Tarcísio e dos demais nomes da centro direita?

Acho que é legítimos todos os possíveis postulantes colocarem os nomes à disposição. Temos além do Tarcísio de Freitas [governador de São Paulo], o [Ronaldo] Caiado [governador de Goiás], o Ratinho Júnior [governador do Paraná], o Romeu Zema [governado de Minas Gerais]. Mas eu particularmente acredito que, pelo fato de o Tarcísio ser o governador de SP, ele sai na frente. Hoje, Tarcísio tem uma bandeira que é a privatização. Que é colocar a iniciativa privada para fornecer uma melhor entrega para o governo e para a sociedade. Ele tem essa pauta, uma proposta. Ele tem um conteúdo para poder passar para a população, para os empresários, para os investidores.

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Qual será o papel do ex-presidente Bolsonaro no processo eleitoral de 2026?

Acredito que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não sendo candidato será um ativo muito importante neste bloco. Aliás, é o mais importante. Mas ele precisa estar aberto a esse projeto, não podemos fragmentar para não correr o risco de perder.

Mas Bolsonaro tem sinalizado que vai manter a candidatura, mesmo inelegível. Acha que ele vai até o final?

Ele é o grande líder desse processo, mas acredito que ele vai ter o discernimento de decidir isso o quanto antes. Porque tudo que começa bem estruturado, com tempo e planejamento você tem mais chance de obter sucesso. O racional é decidir neste ano.

Olhando para a Casa. Como avalia esse início da gestão do presidente da Câmara, Hugo Motta?

Eu trabalhei pela campanha dele. Fiz vários jantares em São Paulo. Eu acredito muito nele. É um cara coerente, equilibrado e responsável. Acredito que ele vai colocar pautas para fazer o Brasil avançar. Essas discussões e brigas entre os extremos não levam a nada. Temos que ter uma pessoa equilibrada. Acredito muito na gestão do presidente Hugo Motta.

Há mudanças na dinâmica da Casa em relação à gestão anterior?

Um dos compromissos do presidente Hugo Motta é em relação às discussões da pauta. No último ano, nós recebíamos a pauta de votação em cima da hora. Com o Hugo a pauta já é distribuída a partir de segunda-feira. Isso é importante para aprofundar os temas. Há uma ampliação do espaço para o debate.

Qual é a agenda para esse semestre?

O que o Hugo tem informado é que vai enfrentar é a questão fiscal, a Reforma Administrativa e temas que envolvem Segurança Pública. No meu Estado, por exemplo, o Secretário de Segurança [Guilherme Muraro Derrite] tem feito um baita trabalho, os indicadores têm mostrado isso, mas a sensação de insegurança ainda permanece. Hoje, é uma pauta. Queremos rever algumas questões da lei de execução penal, alguns temas sobre audiência de custódia. Tem que ser uma discussão bastantes equilibrada, sem gritarias, lacrações nas Comissões para a internet, para que a gente possa avançar com um debate coerente.

O projeto da anistia também é uma das prioridades?

Se ela for pautada, eu voto a favor.

Por quê?

Eu defendo que todos devem ser punidos. O que fizeram é uma vergonha para o mundo. Mas acho que as punições têm sido um pouco severas. Todos têm de pagar, só acho que as punições estão exageradas.

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