- Em novo relatório da Multiplicando Sonhos, pudemos mensurar o impacto das atividades que realizamos em escolas públicas de São Paulo ao longo do evento, que visa ampliar o acesso à educação financeira
- Ao todo, 2.039 adolescentes do Ensino Médio participaram do jogo “Missão Multiplicando o Futuro”, que simula a vida de uma garota da periferia de São Paulo
A 10ª Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF) ocorreu em maio deste ano. Em novo relatório da Multiplicando Sonhos, pudemos mensurar o impacto das atividades que realizamos em escolas públicas de São Paulo ao longo do evento, que visa ampliar o acesso à educação financeira.
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Ao longo da semana, mantivemos o nosso DNA e focamos em atividades práticas e personalizadas para cada público. Em parceria com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) e a Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), “criamos experiências para entregar um conteúdo que geralmente não é tão simples, como é o caso da educação financeira, de um jeito diferente, atingindo jovens e adultos. Isso é possível quando entendemos a realidade do outro e nos colocamos no lugar dele”, diz Andréa Tavares, diretora de comunicação, marketing e educação da Multiplicado Sonhos.
Ao todo, 2.039 adolescentes do Ensino Médio participaram do jogo “Missão Multiplicando o Futuro”, que simula a vida de uma garota da periferia de São Paulo. A cada rodada, uma nova situação era apresentada e os participantes devem ajudar a menina a fazer a melhor escolha financeira possível pensando no longo prazo e nos objetivos de vida da personagem.
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“Foi legal, aprendemos bastante”, disse uma das alunas da E. E. Professor Caran Apparecido Gonçalves, na Vila das Belezas, zona sul da capital. “Esse tipo de jogo poderia se repetir mais vezes, pois os ensinamentos sobre economia e finanças são fundamentais”, disse outro.
Na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), atingimos 116 pessoas de 20 a 60 anos com uma palestra de planejamento financeiro. Com a participação de especialistas no assunto, elas puderam tirar dúvidas sobre finanças e aprender sobre temas que impactam no seu dia a dia, como dívidas e a necessidade de se criar uma reserva de emergência.
Já para os colaboradores das escolas, a Planejar ofereceu uma clínica financeira individual com consultas de até uma hora para ajudá-los a realizar planejamentos personalizados. Ao todo, 21 pessoas foram atendidas.
Os números da consultoria ainda são tímidos, mas o que nos anima é que para essas poucas pessoas atendidas esse trabalho pode representar uma mudança de vida e até mesmo alguns recomeços na vida financeira.
Números mostram o melhor caminho para a educação financeira
Na pesquisa que distribuímos ao fim da Semana ENEF 2023, 87% dos adolescentes disseram que “adoraram” ou “gostaram muito” do jogo, provando que a gamificação é pertinente para levar educação financeira a esse público.
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No público geral, 71% afirmou que tem “muita chance” ou “não vê a hora” de colocar os conhecimentos adquiridos em prática. Mais da metade disse que “aprendeu muito” ou que “esse aprendizado vai mudar a minha vida”.
“Quero parabenizar a equipe que disponibilizou seu tempo e conhecimento para agregar aos estudantes essa oportunidade de aprendizagem em educação financeira, a qual muitos não têm acesso. Acredito que a dinâmica realizada na prática, com uma metodologia ativa, foi adequada”, disse um professor da E.E. Antonieta de Souza Alcântara, na zona leste.
Metade dos docentes disse que pretende realizar atividades parecidas com as que realizamos na ENEF em sala de aula a partir de agora e 92% afirmou acreditar que as atividades tiveram “grande” ou “enorme” efeito positivo na escola em que trabalham.
“Achei a dinâmica proposta muito boa, ela promoveu a argumentação dos estudantes”,
disse um professor da E.E. Presidente Kennedy, que fica próxima ao Butantã. “Extremamente interessante esse tipo de ação, com uma dinâmica que nos faz refletir sobre como gerenciamos a nossa vida, focando nos nossos sonhos e propósitos”, disse outro.
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Você tem ideias sobre como podemos ampliar e melhorar a disseminação de educação financeira em escolas? Entre em contato com a Multiplicando Sonhos e seja um multiplicador voluntário.
Colaboração: Giovanna Castro