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Educação Financeira

Como montar uma reserva de emergência para eventual demissão

Esse tipo de economia deve ser feita por todas as categorias de trabalhadores, aponta planejador financeiro

Como montar uma reserva de emergência para eventual demissão
Demissão pode atingir qualquer colaborador, independente do desempenho | Foto: Envato
  • Primeiro passo para montar a reserva de emergência é calcular os custos pessoais/familiares de 12 meses e destinar um percentual mensal para a poupança
  • É importante criar o hábito de poupar regularmente, mesmo que o valor seja baixo, e escolher investimentos de baixo risco e com liquidez imediata
  • Os seguros também podem ser avaliados como complemento da reserva, mas é necessário estar atento às regras contratuais para avaliar o tempo e burocracia para a liberação do dinheiro

A economia global ainda em crise, com demissões em massa sendo registradas, mostra que uma dispensa pode acontecer a qualquer um e de forma repentina, independentemente da área ou desempenho profissional. Nesse cenário, uma reserva de emergência específica para se prevenir do desemprego se torna ainda mais importante.

A reserva para se proteger de demissão deve ser feita por trabalhadores de todas as modalidades, conforme observa o planejador financeiro Bruno Mori, sócio fundador da consultoria Sarfin. “Mesmo o empregado CLT deve se preocupar em formar essa reserva. Esse é um dos primeiros passos para construir uma vida financeiramente próspera”, afirma.

O cálculo para montar essa reserva é o primeiro passo a ser dado. O ideal é ter um orçamento pessoal/familiar bem detalhado e formar uma poupança equivalente a 12 meses de custos pessoais/familiares. Todas as despesas devem ser incluídas ao dimensionar essa reserva: moradia, saúde, lazer, transporte, gastos pessoais e com eventuais dependentes financeiros.

Após o mapeamento de todas as receitas e despesas, será necessário definir um porcentual mensal a ser destinado para as aplicações na reserva. “Se o orçamento for deficitário, faça ajustes que abram espaço para essa poupança. Nesta etapa o mais importante é conseguir criar o hábito de poupar regularmente, mesmo que o valor seja considerado baixo”, avalia Bruno Mori.

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Como o objetivo desse fundo é ser acionado imediatamente diante de emergências, o ideal é que os recursos sejam aplicados em investimentos de baixo risco e com liquidez imediata. Isso significa que será possível sacar o montante no mesmo momento solicitado ou com no máximo um ou dois dias da solicitação. Os fundos mais indicados para isso são DI, CDBs e o Tesouro Selic.

Seguros

Um recurso que pode ser avaliado para um complemento da reserva são os seguros. Hoje o mercado conta com seguros de vida que podem ser resgatados após um período de acumulação. Outro ainda mais específico é o seguro contra a perda de renda. No entanto, é necessário estar atento às regras contratuais para avaliar o tempo e burocracia para a liberação do dinheiro.

Utilização

Os recursos poupados, ainda que sejam de prioridade para cobrir eventual demissão, também poderão ser utilizados em emergências equivalentes ou ainda mais acentuadas, avalia Mori. “Essa reserva serve não somente para o caso de perda de emprego ou renda, mas também para despesas médicas que podem surgir inesperadamente”, exemplifica o planejador.

No entanto, é importante lembrar que a reserva de emergência não deve ser usada para compras supérfluas ou para o pagamento de dívidas. Ela deve ser destinada exclusivamente para lidar com eventos inesperados. Se bem organizada, a reserva tem potencial para proporcionar segurança financeira e tranquilidade emocional para lidar com momentos difíceis.

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