O que este conteúdo fez por você?
- A notícia é um marco no mundo das criptomoedas, mesmo que o país não seja o mais relevante para o sistema financeiro
- Apesar de alguns países, como o Irã, terem afirmado possuírem reservas de Bitcoin (BTC), nenhum deles chegou a utilizá-lo como moeda oficial
- Contudo, a adoção do Bitcoin (BTC) não acontece apenas porque o governo de El Salvador é disruptivo. Isso é historinha para boi dormir
El Salvador foi o primeiro país a aceitar o Bitcoin (BTC) oficialmente como moeda. Na última semana, o congresso aprovou a “Lei Bitcoin”, que regulariza a adoção do ativo digital. A notícia é um marco no mundo das criptomoedas, mesmo que o país não seja o mais relevante para o sistema financeiro. Contudo, a decisão possui seus entraves e é vista com preocupação pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Apesar de alguns países, como o Irã, terem afirmado possuírem reservas de Bitcoin (BTC), nenhum deles chegou a utilizá-lo como moeda oficial. Esse avanço é visto também em outros lugares da América Latina, que devido ao sistema financeiro fraco e alta desbancarização estariam estudando adotar a criptomoeda.
Limitações
Agora, será possível fazer mercado e pagar impostos utilizando o Bitcoin (BTC) como moeda. Mas o uso do ativo criado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo utilizado pelo criador da unidade, tem limitações consideráveis. Após esse marco histórico, o ativo chegou a subir 10%. Essa valorização por sua vez permite a utilização dos satoshis (quebras decimais), o que facilitaria as negociações transacionais do cripto.
Assim, mesmo que se confirme a projeção de que o Bitcoin (BTC) chegará a custar US$ 1 milhão em 5 anos, isso não seria um problema, já que a quebra das casas decimais tornaria o valor relevante. Em vendas de rua fica o questionamento sobre o valor atribuído ao ativo e a volatilidade constante quanto à conversão. De acordo com a lei que regula a adoção de Bitcoin (BTC) no país, a moeda de referência para as transações é o dólar americano, já que El Salvador não tem uma moeda nacional.
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A volatilidade é uma das questões que impossibilitaram o uso do ativo como uma moeda. Mas a expectativa é de que outros países sigam no mesmo caminho para a adoção do ativo, o que tenderia a diminuição da volatilidade no futuro.
Valor
Inicialmente, podem não existir preços em Bitcoin (BTC), sendo apenas permitidos pagamentos com o ativo. Mas eventualmente podem surgir preços para produtos e serviços em ambas moedas, onde ainda seria necessária alguma dinâmica de atualização digital em tempo real.
O que está por trás da decisão?
Contudo, a adoção do Bitcoin (BTC) não acontece apenas porque o governo de El Salvador é disruptivo. Isso é historinha para boi dormir. Cerca de 70% da população do país está fora do sistema bancário, visto que entre 15% e 20% do PIB é composta por remessas vindas do estrangeiro, a partir de imigrantes que estão em outros países trabalhando e mandam dinheiro para suas famílias.
As remessas enviadas do exterior ainda contam com taxas atribuídas que abaixam o valor inicial quando chegam ao país. Já as transações envolvendo Bitcoin (BTC) são mais eficientes e possuem um custo menor em comparação às internacionais.
Quanto às problemáticas relacionadas ao consumo de energia necessária da mineração do Bitcoin (BTC), o presidente Nayib Bukele afirmou que o país pretende minerar o ativo com um baixo impacto ao meio ambiente.
Em sua conta do Twitter, Bukele ressaltou que a LaGeo, estatal de energia geotérmica, deve apresentar um plano para mineração do cripto com energia dos vulcões do país.
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Ah, sobre Elon Musk. Acredite, o governo de El Salvador não está nem aí para o que ele fala ou deixa de falar. Você deveria fazer o mesmo.
Leia mais sobre a queda do Bitcoin (BTC) e o ataque hacker da Anonymous aqui
Assista ao vídeo exclusivo sobre a alta de 10% do Bitcoin (BTC):
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