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Colunista

Como se proteger da crise que vai chegar e por que ninguém fala dela?

Com aumento de empregos diante de inflação e juros elevados, é questão de tempo até surgir uma nova crise

Por Vitor Miziara

03/05/2023 | 15:48 Atualização: 03/05/2023 | 15:48

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Indicadores já apontam para uma nova crise mundial, mas poucas pessoas estão falando nisso. Foto: Envato Elements
Indicadores já apontam para uma nova crise mundial, mas poucas pessoas estão falando nisso. Foto: Envato Elements

“Dessa vez vai ser diferente” é provavelmente a frase que mais deve causar prejuízos no mercado financeiro, porque nunca é.

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Eu concordo que ser pessimista não atrai boas coisas e no mercado há diversos estudos que mostram que aqueles que ficaram de fora esperando a crise ou quedas acentuadas acabaram deixando muito mais prêmio na mesa do que aqueles que estavam posicionados antes, durante e após a crise.

E dessa vez não será diferente!

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Há diversos indicadores hoje que mostram que a situação econômica do mundo está indo para o buraco – empregos estejam subindo, mas juros seguem em patamares considerados altos e a inflação ainda permanece elevada, longe demais da meta dos principais bancos centrais. Nos Estados Unidos se comemora uma inflação de 5% ante quase 10% de uns meses atrás, mas pouco se fala sobre a distância para a meta de 2%.

O que acontece é que o mercado precisa trabalhar os dados conforme eles são divulgados, e de um jeito que não cause perdas tão grandes.

Ninguém comenta muito sobre crise e o tamanho que ela pode ter porque quem comenta o mercado é o próprio mercado. Analistas, gestores, corretoras, assessores, falar mal ou ser pessimista sobre o que você oferece não é o melhor negócio.

Isso não quer dizer que eles não estejam olhando, preocupados, ou se posicionado com algum tipo de proteção.  O ditado “quando a maré baixa vemos quem está sem sunga” remete ao mercado, pois em épocas de alta quase todos ganham, porém em épocas de baixa sobram somente os melhores, aqueles que estão no mercado há anos.

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Posso citar, no Brasil, exemplos de boa gestão de crise, como Luiz Nunes, da Forpus Capital, João Braga, da Encore, e outros que, além de gestores, contribuem com informações quase que diariamente sobre o mercado, alertando para movimentos, euforias e medo – aconselho o leitor a seguir ambos no Twitter.

Sinais

Praticamente todas as vezes que temos juros elevados no mundo, como por exemplo nos EUA em 2006 antes da crise do subprime, em 2020 antes da pandemia e agora, o mercado começa a se preparar para fugir de ativos de risco, pois empresas começam a ser enforcadas, assim como a economia como um todo.

Outro ponto que sempre chama a atenção é a inversão da curva de juros americana, o que basicamente significa dizer que, diferente do usual, o mercado está mais preocupado com o curto prazo do que o longo prazo. Geralmente fica mais fácil enxergar o curto prazo do que o longo, por isso o longo paga mais. Dessa vez, no entanto, o curto prazo se mostra mais confuso. Quase todas as vezes em que houve tal inversão, assim que o mercado pensou “dessa vez vai ser diferente” e os índices melhoraram, a crise se instaurou.

Olha que interessante, ela não veio quando a curva de juros estava invertida, mas sim quando ela voltou ao normal, quando todo mundo deu aquele suspiro de que estava tudo bem.

As commodities dão outro sinal de enfraquecimento econômico. O minério de ferro segue em queda dia após dia e o petróleo, mesmo com todos os cortes surpreendentes de produtores que elevou o preço do barril, já devolveu os ganhos recentes. Commodities constituem os primeiros itens que se compra para começar a produzir, ou seja, elas são base da economia.

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Há diversos relatórios, gráficos e estudos que apontam para esses alertas, mas o caos ainda não está instaurado pois muitos acham que dessa vez vai ser diferente. Estou colocando todos esses estudos no meu grupo de Telegram – para entrar basta clicar no link https://t.me/investindoVM.

Como se proteger

A proteção ocorre basicamente de duas maneiras –  lembro que eu não considero proteção uma forma de ganhar dinheiro, mas de evitar perder muito:

1) Redução da carteira de risco – parece simples a ideia, mas poucos executam. Hoje os EUA estão com juros em 5% ao ano e o Brasil, em 13,75% ao ano. Reduzir a exposição ao risco e receber essas taxas altíssimas parece fazer total sentido em períodos de incerteza. Podemos perder parte da alta? Sim! Por isso reduzo aos poucos a posição, pois dificilmente acertarei o ponto perfeito.

2) Hedges – O conceito de hedge consiste em proteger a parte da carteira que tem exposição a algum risco usando esse próprio mercado como proteção. Por exemplo, em ações brasileiras, além do risco de cada empresa em si, existe o risco de mercado (economia) por trás. Um hedge em BOVA11 (ETF, fundo de índice que replica o Ibovespa) serve de proteção.

Nesse caso você manteria sua posição comprada em alguma ação que gosta e acha barata, mas estaria “vendido” no mercado como um todo. Nesse cenário, parte do risco “mercado” está agora protegido na sua carteira. Se o mercado subir, você perde um pouco na sua proteção em relação à alta toda, mas dorme mais tranquilo. Se o mercado cair, você mantém suas ações, mas sua proteção gera um valor, um ganho que pode ser, inclusive, usado para comprar mais ações se julgar interessante.

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Essa são apenas duas formas, há diversas outras e a partir de agora, julgando ser o momento de atenção, vou começar a falar mais disso.

Dessa vez não vai ser diferente por que nunca é. Logo, se proteger e dormir tranquilo não tem preço – ou tem e vale fazer!

Um abraço.

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