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- Uma pesquisa do IBM Institute of Business Value concluiu que 'os executivos devem aceitar que as mudanças provocadas pela pandemia em estratégia, gestão, funcionamento e prioridades orçamentárias vieram para ficar'
- Dois terços dos entrevistados disseram que conseguiram concluir iniciativas que encontraram resistência no mundo do trabalho pré-covid-19
(Alex Tanzi/Bloomberg) – Muitas das mudanças nos negócios globais desencadeadas pela covid-19 serão duradouras. Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (30) pelo IBM Institute of Business Value identificou uma “mudança de cultura” nas corporações em todo o mundo e concluiu que “os executivos devem aceitar que as mudanças provocadas pela pandemia em estratégia, gestão, funcionamento e prioridades orçamentárias vieram para ficar”.
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Um grande bônus dessa mudança de cultura: dois terços dos entrevistados disseram que conseguiram concluir iniciativas que encontraram resistência no mundo do trabalho pré-covid-19.
A pesquisa com quase 3.500 executivos em 22 países encontrou o fluxo de caixa junto com a gestão de custos e liquidez entre as maiores prioridades até 2022. Cerca de 60% disseram que estavam acelerando a transformação digital de suas empresas. Três quartos planejam construir recursos de TI mais robustos.
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Espera-se que a transformação digital aumente o número real de empregos, “mas as habilidades necessárias para esses trabalhos serão muito diferentes”, disse Jesus Mantas, sócio-administrador sênior do IBM Services.
Isso significa que, potencialmente, milhões de trabalhadores que não podem fazer a transição para o novo mundo do trabalho podem ser deixados para trás.
Afastando-se da prática recente do sistema de administração just-in-time, 40% dos executivos destacaram a necessidade de capacidade sobressalente em suas cadeias de suprimentos.
Apenas cerca de metade das empresas enfatizará entrar em novos mercados para aumentar sua base de clientes, disseram os executivos. E 84% disseram que o gerenciamento da experiência do cliente será uma prioridade, ante apenas 35%, há dois anos.
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A pesquisa da IBM – que também se baseou em outras pesquisas que incluíram funcionários – revelou pelo menos uma descoberta perturbadora: uma grande lacuna entre “os empregadores que superestimam significativamente a eficácia de seus esforços de suporte e treinamento” e como os funcionários se sentem em relação a essas medidas.
No geral, o estudo da IBM chegou ao que chamou de “conclusão desanimadora: após a covid-19, a realidade para as empresas mudou radicalmente”.
(Tradução de Romina Cácia)