- A Bitso, empresa de serviços financeiros baseados em cripto, lançou nesta sexta-feira (30) uma pesquisa sobre o perfil dos investidores de ativos digitais no Brasil
- O processo de pesquisa foi dividido em duas etapas, com uma segunda fase para validação dos dados obtidos na primeira. Isto porque a corretora encontrou resultados considerados inesperados
- As investidoras mulheres demonstraram um apetite a risco mais elevado do que os investidores homens, com uma carteira mais concentrada em criptoativos, maior satisfação com os resultados e interesse no tema
A Bitso, empresa de serviços financeiros baseados em cripto, lançou nesta sexta-feira (30) uma pesquisa sobre o perfil dos investidores de ativos digitais no Brasil. O estudo foi conduzido pelo Cantarino Brasileiro e a Blocknews, com 2,6 mil participantes de todo o Brasil, entre os dias 4 e 14 de abril deste ano.
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O processo de pesquisa foi dividido em duas etapas, com uma segunda fase para validação dos dados obtidos na primeira. Isto porque a corretora encontrou resultados considerados inesperados, como um maior apetite a risco entre investidoras do que entre investidores homens, mesmo que elas sejam ainda minoria no mercado.
Das pessoas que já investem em cripto (20% da amostra), 66% são homens e 34% são mulheres. Entretanto, pelo menos 71% dessas mulheres possuem 3% ou mais da carteira formada por criptoativos, contra 66% dos homens. Elas também demonstraram maior resiliência, já que 71% dos investidores que já tiveram criptos e agora não têm mais são homens.
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O bitcoin, principal criptomoeda em valor de mercado, foi disparado o investimento que mais deu retorno no primeiro semestre de 2023, com valorização de mais de 60% no período.
Durante o “Inverno Cripto” – período iniciado em 2022, de forte queda do mercado –, elas também não se intimidaram. Cerca de 41% das mulheres compraram mais criptos no período, contra apenas 28% dos homens. Elas também estão mais satisfeitas com a rentabilidade (61%) do que os investidores do gênero masculino (48%).
O interesse do público feminino pelo tema também parece ser maior. Cerca de 58% dos entrevistados que responderam que nunca tiveram cripto, mas têm interesse, são mulheres. Já no público masculino, esse porcentual cai para 42%.
“Os resultados da pesquisa reforçam o quão importante é começarmos, desde já, a investir em iniciativas de educação e desenvolvimento de produtos financeiros inclusivos. Apesar da maioria dos usuários de cripto ainda ser composta por homens, quando se olha para frente há uma clara tendência de que as mulheres farão diferença no futuro do mercado”, declara Analía Cervini, VP de Comunicação da Bitso.
A pesquisa completa foi apresentada à imprensa em evento promovido pela Bitso nesta sexta-feira, em São Paulo.
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