Comportamento

Goldman Sachs permite que funcionário sênior tire férias ilimitadas

Este é o mais recente movimento de um banco de Wall Street para reter talentos em um mercado de trabalho

Goldman Sachs permite que funcionário sênior tire férias ilimitadas
Fachada do Goldman Sachs. Foto: Brendan McDermid/REUTERS
  • Os sócios e diretores do banco de investimento de Nova York podem tirar folga quando necessário "sem um dia de férias fixo", de acordo com um memorando da empresa

(Amy Yee e Tom Metcalf/WP Bloomberg ) – O Goldman Sachs vai permitir que funcionários seniores tirem um número ilimitado de dias de férias, o mais recente movimento de um banco de Wall Street para reter talentos em um mercado de trabalho aquecido.

Os sócios e diretores do banco de investimento de Nova York podem tirar folga quando necessário “sem um dia de férias fixo”, de acordo com um memorando da empresa visto pela Bloomberg.

Os funcionários juniores ainda têm limites de férias, mas terão pelo menos dois dias extras de folga a cada ano sob a nova política que foi introduzida no início do mês. Todos os funcionários do Goldman serão obrigados a tirar três semanas de folga por ano a partir de 2023, disse o memorando. Isso inclui pelo menos uma semana de folga consecutiva.

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A nova política de férias ocorre mais de um ano depois que analistas juniors do banco reclamaram da jornada de trabalho de 100 horas semanais e do declínio da saúde física e mental em condições “desumanas”. Isso repercutiu em Wall Street com empresas se comprometendo a fazer mais para melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal de seus funcionários.

A política de férias ilimitadas pode ter um impacto limitado na prática. Um estudo de 2017 da plataforma de RH Namely descobriu que os funcionários de empresas com políticas de férias sem fim normalmente acabavam tirando menos dias de folga por ano do que nos sistemas tradicionais. Ainda assim, é um movimento que chama atenção em um momento em que a competição para reter funcionários e atrair novos talentos se intensificou.

De Wall Street ao Vale do Silício, as companhias estão lutando com o foco renovado no equilíbrio entre vida profissional e pessoal, enquanto buscam reverter as políticas de local de trabalho implementadas durante a pandemia de covid-19.

No mês passado, o Goldman encerrou o café da manhã e os almoços gratuitos no escritório – uma recompensa para atrair os funcionários de volta ao trabalho. O banco tem sido um dos mais agressivos entre as empresas financeiras em pressionar o retorno ao escritório. O memorando foi divulgado pela primeira vez pelo Daily Telegraph./ TRADUZIDO POR LUÍZA LANZA

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