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Comportamento

A revolução das fintechs está deixando as mulheres de fora

Explosão de aplicativos e plataformas de investimento fracassou na tarefa de reduzir a desigualdade de gênero

Por E-Investidor

07/06/2021 | 17:35 Atualização: 07/06/2021 | 17:35

Foto: Evanto Elements
Foto: Evanto Elements

(Elisa Martinuzzi/Bloomberg) – Em tese, a tecnologia deveria ampliar o acesso a serviços financeiros e ajudar a eliminar desigualdades econômicas. Até o momento, porém, a explosão de aplicativos de bancos e plataformas de investimento fracassou na tarefa de reduzir um abismo que insiste em prosseguir: a diferença entre gêneros quando o assunto é inclusão financeira. Legisladores e legisladoras deveriam ficar atentos a esse fenômeno. Na recuperação pós-pandemia, não será possível esperar que o mercado de fintechs tome a iniciativa de apoiar o empoderamento feminino.

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A inclusão financeira de mulheres está mais atrasada que a dos homens em diversos aspectos. Como exemplo, elas possuem menos ativos do que eles – e têm também uma probabilidade menor de investir em ativos mais arriscados (e de maior retorno), como ações. Uma análise feita em 2019 pela empresa alemã Comdirect, que oferece serviços de corretagem online, mostrou que a plataforma conta com três investidores homens para cada mulher. Nos Estados Unidos, o aplicativo de trading Robinhood Markets tomou o mercado acionário de assalto este ano. Segundo eles, as mulheres representam apenas 30% de seus clientes ativos.

Uma explicação frequente para essas diferenças é que o grau de alfabetização financeira é menor entre mulheres. Mas estudos recentes mostram: embora as mulheres, em média, conheçam menos o jargão e as minúcias dos produtos financeiros, essa justificativa esclarece apenas parte da diferença entre gêneros na participação no mercado de investimentos.

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Usando dados do banco central holandês, um estudo publicado em abril pelo National Bureau of Economic Research (Escritório Nacional de Pesquisa Econômica) revela que a sensação de confiança dos investidores desempenha um papel importante. Ao responder perguntas de múltipla escolha sobre finanças, as mulheres têm uma probabilidade maior de responder “não sei”, quando comparadas aos homens. No entanto, quando essa alternativa não é incluída nas respostas possíveis, as mulheres com frequência dão a resposta correta – reduzindo consideravelmente a diferença nos conhecimentos sobre o mundo das finanças. Com efeito, os pesquisadores concluíram que quase um terço da lacuna entre gêneros pode ser atribuída à falta de confiança.

Leia também: Mulheres e o mercado financeiro: a necessidade de democratizar e equilibrar esse cenário

Outro trabalho mostrou que a postura em relação a tecnologia e preços também tem influência sobre adoção de ferramentas financeiras. Partindo de entrevistas com 27 mil pessoas de 28 países, um estudo conduzido pelo Bank for International Settlements (Banco de Liquidações Internacionais) mostrou que 29% dos homens afirmam usar produtos e serviços de fintechs, em comparação com 21% de mulheres. É uma diferença de oito pontos percentuais, semelhante à distância entre gêneros nos titulares de contas bancárias tradicionais.

A lacuna continua entre entrevistados que moram sozinhos, o que derruba a ideia de que as mulheres deixam as decisões financeiras a cargo de seus companheiros. E persiste também entre pessoas empregadas, que têm diversas contas – sugerindo que a diferença não se deve à falta de recursos ou de familiaridade com serviços financeiros.

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Os pesquisadores, no entanto, encontraram outras diferenças capazes de elucidar o fenômeno. As mulheres parecem se sentir menos à vontade em compartilhar dados, e menos interessadas em ofertas mais baratas. Elas também estão menos dispostas a experimentar bancos digitais – mesmo que lhe proponham um produto mais adequado a seu estilo de vida. Quando essas diferenças são desconsideradas, a distância entre os sexos cai de oito para apenas dois pontos percentuais.

Comportamento financeiro feminino

É difícil chegar a uma conclusão sobre o que está por trás dessas variações no comportamento financeiro, conforme atestam os autores do estudo. Algumas evidências mostram que a aversão a risco é maior entre mulheres do que entre homens. Se isso for verdade, é possível que os produtos das fintechs fiquem mais atraentes para elas à medida que se firmarem no mercado e passarem a ser mais bem regulados. Medidas como a legislação europeia de proteção de dados, a GDPR (que se tornou um padrão global), podem ajudar. Mas conquistar essa confiança leva tempo. Não raro, as mulheres sofrem discriminação quando tomam empréstimos, e o aumento no uso da tecnologia para decidir quem recebe crédito não reduziu essa preocupação. Ainda há um longo caminho pela frente até que mulheres e minorias parem de sentir que a tecnologia trabalha contra elas.

Enquanto isso, encontrar formas de turbinar a confiança das investidoras em seus conhecimentos financeiros pode ajudar a aproximá-las de serviços mais amplos e variados. Isso porque até uma pequena sensação de insegurança pode resultar em grandes diferenças de renda ao longo de toda uma vida adulta.

Há uma ferramenta relativamente simples de legislação, com potencial para apoiar as mulheres: direcionar mais recursos para start-ups financeiras fundadas e comandadas por elas. Em sua imensa maioria, os produtos oferecidos por fintechs são projetados por profissionais com o mesmo perfil: homens brancos e jovens, muitos deles oriundos de consultorias e com diplomas de MBA. Investir em mais empresas que tenham mulheres à frente pode ser um passo importante para ampliar os serviços e produtos existentes e garantir que as necessidades financeiras específicas das mulheres sejam finalmente atendidas.

De acordo com o Global Gender Gap Report (Relatório Global de Diferença entre Gêneros) de 2021, a pandemia ampliou as desigualdades entre homens e mulheres, em diversos aspectos: participação na economia, grau de escolaridade, situação de saúde e poder político. Enquanto isso, a revolução das fintechs segue varrendo o planeta – e cabe a legisladores garantir que metade da população mundial não seja deixada para trás.

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Tradução de Beatriz Velloso

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