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Comportamento

Guerra da Ucrânia completa um ano: como o conflito afetou os mercados

Conflito que teve início em 24 de fevereiro de 2022 aumentou o temor pela escassez de alimentos e combustível

Por IURI SANTOS, ESPECIAL PARA O E-INVESTIDOR

24/02/2023 | 9:41 Atualização: 24/02/2023 | 12:38

Completa nesta sexta-feira (24) um ano da invasão russa à Ucrânia. Foto: REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo
Completa nesta sexta-feira (24) um ano da invasão russa à Ucrânia. Foto: REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo

A invasão russa à Ucrânia completa um ano nesta sexta-feira (24). Além dos efeitos geopolíticos e humanitários do conflito, a guerra impactou também os mercados globais, afetando principalmente commodities agrícolas, petróleo e gás natural.

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O conflito bélico teve como pano de fundo a aproximação da Ucrânia com a aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelas nações ocidentais. A Rússia invadiu o país vizinho sob a justificativa de que a organização estaria cerceando as suas fronteiras por meio de novas alianças no Leste Europeu.

Putin também alega que a invasão tem como motivação o suposto extermínio, não comprovado, de ucranianos que possuem origem russa e vivem nas regiões de Donetsk e Luhansk. O presidente também disse, em discurso, visar o fim de grupos que ele classifica como simpatizantes do nazismo na Ucrânia, .

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O conflito levantou o temor de desabastecimento de insumos produzidos por ambos os países. Combustíveis e commodities agrícolas foram alguns dos mercados mais impactados pela crise.

Entenda como a guerra da Ucrânia afetou esses mercados.

Commodities agrícolas

Ao final de 2021, haviam passado quase dois anos desde a declaração da pandemia de Covid-19. Países aumentaram a injeção de capital nas economias a fim de sustentar a demanda por produtos. Com esse cenário, no ano de 2022 já havia uma preocupação do mercado em relação à pressão inflacionária que poderia impactar especialmente as commodities agrícolas. “Quando começa a guerra, o cenário mundial já era de alta de preço dos alimentos”, explica Leonardo Alencar, head de Agro, Alimentos e Bebidas da XP.

A invasão à Ucrânia acabou por estressar ainda mais essa perspectiva, principalmente porque a Rússia é um dos principais produtores de fertilizantes e matérias-primas para a sua produção no mundo. O receio de que houvesse baixo escoamento ou um aumento do custo desse tipo de produto fez os preços das commodities agrícolas aumentarem ainda mais, sob o risco de que as margens de lucro dos produtores se reduzissem.

Somado ao risco de escassez de fertilizantes, o preço das commodities também se viu impactado pelo próprio risco de diminuição do fluxo de alguns alimentos. Rússia e Ucrânia também são grandes exportadoras de grãos, como o milho. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a Ucrânia foi o sexto maior produtor de trigo na safra 2021/2022, enquanto a Rússia ocupou o quarto lugar.

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Nesse contexto, o preço de produtos como o milho, a soja e o trigo dispararam. “Um ano após a guerra, ainda vemos o preço dessas commodities elevado: milho, soja, açúcar e trigo. É uma sinalização de que a oferta e demanda global ainda não estão confortáveis. Pelo contrário, estão muito ajustadas”, aponta Alencar.

Segundo o especialista, a recessão fez com que o cenário de aumento não fosse ainda mais drástico, já que ela reduz a leitura de demanda, o que diminui a pressão sobre uma oferta menor. Ainda assim, o cenário atual é que a pressão inflacionária continue, mantendo os preços das commodities altos.

Petróleo e gás natural

A Rússia é um dos maiores produtores e exportadores de petróleo e gás natural no mundo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IPG), em 2021 a produção do país foi de 10,94 milhões de barris de petróleo por dia, a terceira maior do planeta. No mesmo ano, o país também ocupou o posto de segundo maior produtor de gás natural.

Um dos principais efeitos da guerra da Ucrânia na economia global foi justamente a disparada do preço dessas commodities. O receio de que houvesse uma interrupção ou diminuição da oferta de combustíveis russos em decorrência da invasão fez com que os preços negociados aumentassem. Em março de 2022, pouco depois do início do conflito, o barril do tipo brent chegou a atingir US$ 133,18, segundo o Energy Information Administration (EIA).

Segundo Ricardo Brasil, fundador da Gava Investimentos, o inverno menos rigoroso do último ano associado às alternativas de fontes energéticas encontradas pelos países da União Europeia fizeram com que a situação melhorasse. Desde agosto do ano passado, o preço do barril do tipo brent não superou os US$ 100.

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Um levantamento feito pela consultoria Bruegel aponta que a dependência de gás de origem russa utilizado pelas nações do bloco europeu diminuiu. Em 2021, 40% do suprimento dos países da União Europeia eram russos, número que foi a 20% em junho de 2022.

Na última semana, o produto atingiu o seu menor valor dos últimos 18 meses na Europa, chegando a 49 euros por megawatt-hora, aponta a Independent Commodity Intelligence Service. Em agosto do ano passado, o gás havia alcançado o recorde de 320 euros a cada megawatt-hora. Brasil ressalta que, ainda assim, o preço é alto considerando valores históricos.

Já o barril do petróleo está em níveis menores do que aqueles anteriores ao início da invasão: ontem a commodity fechou a US$ 82,91 (brent). “O que afetaria o preço hoje seria uma interrupção no oleoduto da Noruega ou alguma condição climática extremamente incomum nos Estados Unidos, que são exportadores para a Europa”, aponta Ricardo Brasil, sobre o fornecimento de gás natural e petróleo.

Impactos nos mercados brasileiros

As empresas ligadas ao setor de commodities se privilegiaram pela quebra da cadeia logística causada pela guerra. Além disso, a retomada econômica influenciada pela vacinação contra a Covid-19 e pela diminuição de medidas de lockdown fizeram com que o setor tivesse bom desempenho.

O principal receio do mercado brasileiro de commodities agrárias com o início da guerra era a diminuição do suprimento de fertilizantes. O País é dependente de importações para cobrir a demanda interna. Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) de novembro de 2021, antes da guerra, mostravam que quase 85% dos fertilizantes utilizados no Brasil eram importados.

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Além de ser uma das principais produtoras desse tipo de insumo no mundo, a Rússia também é um dos principais exportadores dele para o Brasil. Em novembro de 2021, eles eram responsáveis por 20% do total de fertilizantes que importávamos, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O aumento do preço do barril de petróleo também fez aumentar o lucro de empresas relacionadas ao setor. O caso mais emblemático é o da Petrobras, que viu lucros recordes em 2022. No segundo trimestre do ano passado, após a invasão, a empresa viu seu lucro líquido chegar a R$ 54,330 bilhões. O aumento foi de 21,9% comparado ao período anterior e de 26,8% ao mesmo trimestre de 2020.

Houve também uma expectativa sobre a influência do conflito no desempenho da Vale (VALE3). O setor de mineração já vinha de um aumento no preço de alguns produtos, como o níquel. Somado a isso, Rússia e Ucrânia são produtoras, por exemplo, de pelotas de minério utilizadas na produção de aço.

Apesar da guerra, no entanto, os resultados foram puxados principalmente pela baixa demanda chinesa por esse tipo de commodity. As importações de minérios do Brasil em 2022 foram menores do que as registradas no ano anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), foram registradas quedas de 26% no faturamento de empresas mineradoras, de 12% na produção e de 28% nas exportações.

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Nos dias seguintes ao início do conflito, a Vale viu o preço das suas ações subirem até um pico de R$ 105,07. A companhia, porém, fechou 2022 com um lucro líquido 21% menor do que no ano de 2021. Ainda assim, o lucro líquido de R$ 95,9 bilhões foi o terceiro maior já registrado entre as empresas da Bolsa brasileira na história.

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