• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Mães solo, separadas e viúvas têm menor bem-estar financeiro

Pesquisa da ESPM mostra que a escolha por ter filhos penaliza financeiramente mais as mulheres que os homens

Por Jenne Andrade

08/05/2021 | 7:00 Atualização: 07/05/2021 | 18:29

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

A maternidade é um momento mágico para muitas mulheres. Entretanto, ter filhos leva a uma grande penalização financeira às mães, principalmente se elas são solo, separadas ou viúvas. Por outro lado, os homens não sentem tamanho impacto no orçamento. Os fatores que levam a essa conjuntura são expostos em um estudo da ESPM chamado ‘‘Bem-Estar Financeiro das Mulheres: uma Revisão Sistemática da Literatura e Caminhos para Futuras Pesquisas’, divulgado em abril.

Leia mais:
  • Número de mulheres na Bolsa ultrapassa a marca de 1 milhão
  • As 10 principais mulheres do mercado financeiro brasileiro
  • As mulheres conseguem retornos maiores no longo prazo, diz Órama
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

De acordo com o professor Mateus Ponchio e as pesquisadoras de doutorado Virgínia Gonçalves e Roberta Basílio, responsáveis pelo estudo, as mulheres são obrigadas a assumir múltiplos papéis na maternidade, enquanto os pais conseguem estar mais focados no trabalho. A equipe analisou 130 artigos científicos publicados entre 1990 e 2020 para identificar os elementos que afetam o bem-estar financeiro feminino.

“A questão que identificamos da maternidade é que ela é um ponto de inflexão na vida financeira da mulher, já que aumenta a sobrecarga e o papel como cuidadora de filhos e da casa. Em contrapartida, diminui o engajamento dela no mercado de trabalho. A mulher tende a ter jornada reduzida ou irregular, indas e vindas em empregos, e isso afeta a renda e a percepção de bem-estar financeiro”, afirma Gonçalves.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Internacionalmente, essa situação é chamada de ‘motherhood penalty’, ou seja, uma penalização da maternidade. “Logo depois do nascimento do primeiro filho, as reduções do salário podem chegar até 9% para a mulher”, diz Gonçalves. “As mulheres também acabam se dedicando mais a cuidar não só dos filhos, mas de todos da família.”

De fato, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2019 as mulheres dedicavam 21,4 horas semanais aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, enquanto os homens apenas 11 horas. Essa diferença afetaria, segundo os especialistas, a forma como a mulher ganha dinheiro e, por consequência, o bem-estar financeiro delas.

Quando ocorre uma separação, os homens geralmente tendem a ficar com a propriedade da casa, enquanto as mulheres ficam com a guarda dos filhos – e precisam arcar com custos que não são devidamente cobertos pela pensão alimentícia.

“As mães solo aparecem em vários estudos como o público que tem a situação financeira mais vulnerável, porque elas ficam responsáveis não só pelos cuidados, mas por arcar com os custos financeiros da criança”, afirma Gonçalves. “E quando a mãe se divorcia e se casa novamente, isso diminui a possibilidade dos pais pagarem a pensão alimentícia para os filhos.”

Políticas públicas de inclusão

As iniciativas para amenizar o impacto financeiro são multidisciplinares e passam por políticas públicas mais eficazes, educação financeira e estudo dos comportamentos. “O protagonismo da mulher no controle da sua vida financeira é fundamental”, afirma Gonçalves. “E as próprias instituições financeiras ou as escolas podem ajudar a suprir um déficit de conhecimento financeiro da mulher em relação ao homem.”

Publicidade

Um segundo ponto é a apresentação de produtos financeiros que conversem com as particularidades dessa parcela da população. “Os próprios bancos poderiam pensar em oferecer produtos mais aderentes às necessidades das mulheres, que informem melhor as consequências de determinadas ações financeiras. Por exemplo, existe um aumento grande de gastos quando o primeiro filho nasce. Será que essa projeção financeira não poderia ser entregue previamente para que ela enxergasse isso? Oferecer perspectivas de previdência que ela teria com as perspectivas financeiras que a mulher tem no presente?”, afirma a especialista.

A implementação de políticas que contribuam para amenizar as diferenças em relação aos papéis sociais de homens e mulheres e estimular a empregabilidade dessas mães também são essenciais para reduzir essa penalização financeira. Para Gonçalves, reduzir a diferença entre a licença-maternidade e a licença-paternidade, para que o homem também tenha mais cuidados com os filhos, pode reduzir a diferença salarial.

Preocupações com o futuro

A falta de preparação para o futuro afeta as mulheres, principalmente as mães viúvas. Fora o trauma da morte do companheiro, elas também sofrem um grande estresse econômico por ausência de planos de previdência, maior expectativa de vida e menor propensão a se casar pela segunda vez.

“Estudos apontam que a socialização financeira da mulher é mais tardia que a dos homens. É mais frequente encontramos crianças do sexo masculino aprendendo com o pai a como fazer a gestão do dinheiro, planejar, poupar. Mas essa conversa acaba chegando para a mulher mais tarde. O envolvimento delas acaba sendo menor e isso impacta o comportamento dela no futuro”, diz Ponchio.

O professor ressalta ainda que a população brasileira, no geral, não tem o hábito de poupar pensando à frente. “O brasileiro não tem reserva de emergência para a semana que vem, quiçá colchões financeiros para daqui 40 ou 50 anos”, ressalta. E não seria apenas a educação financeira que resolveria esse panorama.

Publicidade

“Temos que lembrar que as pessoas estão inseridas em tecidos sociais que são ricos, então muitos desejos e vontades vão falar mais alto que os aspectos cognitivos. Não é só a pessoa saber o que é inflação, o que são juros do cartão de crédito. É muito mais que isso, isto é, é necessário entender porquê as pessoas gastam como gastam, levando em conta esse contexto.”, conclui.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Comportamento
  • Conteúdo E-Investidor
  • Diversidade
Cotações
30/11/2025 21h39 (delay 15min)
Câmbio
30/11/2025 21h39 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Black Friday 2025 da Bolsa: 10 ações baratas para turbinar seus dividendos com retorno acima de 8%

  • 2

    Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

  • 3

    Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam

  • 4

    Ibovespa hoje bate novo recorde de fechamento e tem melhor mês desde agosto de 2024

  • 5

    Dividendos extraordinários no teto levam ação VALE3 ao maior nível desde março de 2023; veja recomendações e preços-alvo

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Logo E-Investidor
Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Imagem principal sobre o S&P 500: o que é o índice?
Logo E-Investidor
S&P 500: o que é o índice?
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: veja calendário de novos pagamentos em 2025
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: veja calendário de novos pagamentos em 2025
Imagem principal sobre o PAT: como vai funcionar a interoperabilidade entre cartões?
Logo E-Investidor
PAT: como vai funcionar a interoperabilidade entre cartões?
Imagem principal sobre o Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Logo E-Investidor
Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são os tipos de premiação?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são os tipos de premiação?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: 3 meios para sacar o benefício
Logo E-Investidor
Bolsa Família: 3 meios para sacar o benefício
Últimas: Comportamento
Geração Z troca o escritório por trabalho como babá de luxo e fatura até R$ 800 mil por ano
Comportamento
Geração Z troca o escritório por trabalho como babá de luxo e fatura até R$ 800 mil por ano

Demissões em massa, avanço da IA e aumento de milionários abrem espaço para migração inédita de jovens para servir os ultra-ricos

27/11/2025 | 17h29 | Por Nino Paoli, da Fortune
Brasileiros querem se aposentar aos 62 anos com renda de R$ 22 mil, revela pesquisa da XP
Comportamento
Brasileiros querem se aposentar aos 62 anos com renda de R$ 22 mil, revela pesquisa da XP

Levantamento com 180 mil investidores mostra ambições mais altas para a aposentadoria e reforça a importância do planejamento financeiro de longo prazo

27/11/2025 | 11h13 | Por Gabriel Cillo
Black Friday antecipa o Natal: 63% dos consumidores planejam adiantar as compras de fim de ano
Comportamento
Black Friday antecipa o Natal: 63% dos consumidores planejam adiantar as compras de fim de ano

Data deixou de ser evento isolado e passou a compor um ciclo contínuo de consumo que conecta novembro ao Natal; eletrodomésticos são os protagonistas do movimento

26/11/2025 | 20h00 | Por Igor Markevich
Brasileiro usa Black Friday para driblar inflação e alimentos lideram intenção de compra
Comportamento
Brasileiro usa Black Friday para driblar inflação e alimentos lideram intenção de compra

22% dos consumidores vai dar preferência à categoria e pretende gastar mais de mil reais em compras. A Black Friday acontece em 28 de novembro

26/11/2025 | 17h06 | Por Bárbara Ferreira

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador