• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

“Muitas mulheres têm medo de lidar com dinheiro”, diz Carol Paiffer

A trader profissional é CEO da Atom Educacional e sócia fundadora do Instituto Êxito

Por Rebeca Soares

07/03/2022 | 12:38 Atualização: 07/03/2022 | 13:01

Carol Paiffer, CEO da Atom Educacional e sócia fundadora do Instituto Êxito Foto: Divulgação Atom
Carol Paiffer, CEO da Atom Educacional e sócia fundadora do Instituto Êxito Foto: Divulgação Atom

Há 17 anos no mercado financeiro, Carol Paiffer, CEO da Atom Educacional e colunista do E-Investidor, é referência para quem deseja seguir a carreira de trader.

Leia mais:
  • Mulheres líderes impulsionam agenda ESG
  • Os riscos e oportunidades que o day trade oferece
  • Day trade para iniciantes: o que você precisa saber para investir
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Integrando a programação da Semana da Mulher Investidora, Paiffer relata a experiência de ter se tornado referência em um ambiente de maioria masculina. Além de falar sobre a trajetória no mercado financeiro, ela dá dicas para quem deseja seguir na profissão.

Segundo ela, para o sucesso do investidor, a gestão de risco deve ser o principal elemento para tomada de decisão. “Investimento não é receita de bolo para repetir o mesmo modelo de outra pessoa. Idade, renda, compromissos financeiros são algumas das diferenças para identificar o tipo de investidor e, consequentemente, de risco”, destaca.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Paiffer ainda aponta que apesar da participação de mulheres na Bolsa de Valores brasileira ser de 23,54%, segundo dados de fevereiro deste ano. Para ela, é necessário muito trabalho de incentivo para buscar a igualdade.

E-Investidor: Como iniciou na carreira de day trade?
Carol Paiffer — Comecei no mercado financeiro por um acaso. Eu iria fazer Moda, mas acabei fazendo Administração de Empresas para que tivesse o conhecimento necessário para evitar que a empresa de moda fosse à falência. Conheci a Bolsa de Valores por meio do meu irmão, que também fez a mesma graduação.

Naquele momento, via o mercado financeiro como um bicho de sete cabeças. Fiquei assustada com a quantidade de gráficos até entender que o processo se baseia em comprar barato e vender mais caro. Quanto mais eu estudava, mais dinheiro eu conseguia ganhar. Aprendi que a meritocracia do mercado financeiro se resume em: quanto mais você estuda, mais dinheiro você ganha.

No início eu não tinha grana, é claro. Comecei a ter alguns clientes depois de tirar a certificação de agente autônoma, depois montei um asset [gestora] com meu irmão, até que compramos uma empresa listada na Bolsa, a Atom. Somos o único caso de IPO reverso, colocando dentro dessa empresa algo que já fazíamos antes e que era lucrativo.

Publicidade

O nosso modelo de negócio na Atom resolve um problema que eu tinha lá atrás, de conhecimento e de permitir que outras pessoas possam operar o nosso dinheiro, sem precisar que elas tenham grandes quantias para iniciar. Ao todo já são 17 anos de mercado com muitos desafios e aprendizados.

Quais foram os seus maiores desafios?
Paiffer — O primeiro grande desafio não é só o mercado. Quando você entende a técnica de comprar barato para vender caro e gerir os riscos, o mercado fica mais fácil. Acredito que o grande desafio é falar sobre o mercado para que as pessoas entendam a importância de investir na Bolsa e a importância de falar sobre dinheiro.

Tenho experiência de que as pessoas, ao ouvirem uma palestra, criticassem sem mesmo entender o que era o assunto. Então, ao longo dessa jornada, eu tive que aprender a lidar com a objeção das pessoas, sobretudo quando o on-line foi popularizado.

O resultado é que eu tive que desenvolver uma base emocional forte para saber lidar com as críticas. Estou compartilhando algo que foi importante para mim e mudou a minha vida: por que essa pessoa está me atacando?

Publicidade

O que pode ser feito para proporcionar mais educação financeira aos brasileiros?
Paiffer — Eu acredito muito na mulher como agente de transformação e na importância da mulher entender sobre dinheiro e empreendedorismo, já que passa mais tempo com os filhos. Se quisermos mudar as próximas gerações, precisamos fazer com que os adultos entendam de finanças e levem esse conhecimento para dentro de casa. Pensando nisso, quanto mais mulheres entenderem sobre investimento, o que ainda é enraizado na figura do homem, passos mais largos serão dados.

Muitas mulheres participam das minhas palestras e comentam: ‘Vou falar com o meu marido’, ‘Vou falar com o meu namorado’. Mas não deve ser assim, você mesma deve aprender sobre dinheiro e levar essa discussão para dentro de casa.

Faço uma crítica que, na maioria das vezes, estamos falando bastante de educação financeira no nosso País, mas a pessoa está sendo ensinado a pensar pequeno. Não é economizar no cafezinho que vai fazer você ganhar mais dinheiro, mas é o que você vai fazer com a economia que você gerou.

Se você economizou um valor ‘X’, como você usou esse dinheiro? O que você fez para aprender, para investir e multiplicar? A educação financeira precisa ser bem feita, não só ensinar a economizar, mas é a combinação entre tomar decisões melhores sobre o dinheiro e multiplicar para ter outras fontes de renda.

Publicidade

Como você comentou, existe uma barreira muito grande para a entrada de mulheres no mercado financeiro. Por que isso ainda acontece?
Paiffer — O mercado tradicionalmente é muito masculino e muitas mulheres acabam vendo isso como uma objeção. Como se mulher tivesse que ir para determinadas áreas como educação e saúde, enquanto homens devessem ir para profissões com mais contato com números. Historicamente e culturalmente, nós vemos essa separação.

Pegando esse histórico, já é possível ver um ambiente de preconceito. Mas se elas não conhecem, como vão saber se é uma carreira onde podem seguir ou não?

Em segundo lugar, existe um medo de lidar com dinheiro. Isso nós vemos até em situações de relacionamentos abusivos que não acabam porque as mulheres têm medo de lidar com dinheiro. Em alguns caos, não é nem a falta de capital na família, mas elas acabam continuando em uma relação para que o homem possa gerir o orçamento familiar.

Quando percebemos esses fatores, conseguimos justificar tantas barreiras para as mulheres entrarem (no mercado financeiro). Para quem não gosta de números, seja homem ou mulher, temos tecnologia suficiente para ajudar com cálculos.

Publicidade

O lado bom é que essa divisão vem mudando. Quando eu entrei na Bolsa, há 17 anos, a sensação era de que a participação feminina era bem limitada. Segundo o último levantamento da B3, a taxa chega a 23,54%. Claro, a meta é 50%, mas já temos um grande avanço e cada vez mais elas entendem que mercado financeiro é para todas as pessoas.

O que é importante ter em mente na hora de fazer gestão de risco?
Paiffer — Tudo começa pelo autoconhecimento: o que você quer? Investimento não é receita de bolo para repetir o mesmo modelo de outra pessoa. Idade, renda, compromissos financeiros são algumas das diferenças para identificar o tipo de investidor e, consequentemente, de risco.

Costumo dizer que o melhor investimento é aquele que você dorme à noite, ou seja, aquele que você entendeu o risco que está tomando. Se você investe em uma startup, existe risco de perder 100% do dinheiro, ou seja, é um risco alto. Agora, se você não conhece o segmento, esse risco fica ainda maior.

Se eu invisto em uma ação da Bolsa inserida em um setor que eu não tenho conhecimento, eu viro refém daquela situação. Por isso, o investidor deve começar alocando em ativos em que ele vai entender o risco que está correndo.

Publicidade

Quando entro na Bolsa, preciso estipular um limite de perdas. Até onde o meu estômago aguenta? Preciso dele no curto ou longo prazo? A gestão de risco está atrelada diretamente ao quanto você está disposto a perder. Ninguém quer perder nada, claro, mas você precisa estar disposto. O risco está relacionado ao retorno.

É importante dizer que o conhecimento liberta. Quando você entender o investimento que está fazendo, é possível montar uma estratégia.

De que forma é possível usar a volatilidade a seu favor?
Paiffer — Um ano de eleição traz muita volatilidade. Por conta disso, as operações de curtíssimo prazo, como é o day trade e o swing trade, ficam mais atrativas. Surgem mais oportunidades, mas o investidor precisa treinar e estudar para conseguir surfar na volatilidade e conseguir colocar mais dinheiro no bolso.

É um período em que muitas pessoas ficam preocupadas por conta da volatilidade, mas ela pode ser aproveitada para quem conseguir pegar as distorções.

Completamos dois anos de pandemia e, agora, a Rússia iniciou uma guerra. Quais lições os investidores devem ter em mente em situações imprevistas de crise?
Paiffer — Situações ruins vão continuar existindo, infelizmente vamos continuar tendo períodos de crise, seja pandemia, guerra e outras surpresas. Tudo isso gera euforia no mercado.

Por conta disso, existem três investimentos que cada um deve ter. O primeiro deles é o position trade, focando no longo prazo. Nessa situação, você compra pedacinhos de empresas que pagam bons dividendos. Essas devem ser companhias com bons fundamentos porque contra números não há argumentos. As crises e distorções vão vir, mas as empresas vão se recuperar porque são saudáveis.

Em segundo lugar, é o swing trade. Para isso, é necessário que o investidor tenha caixa disponível para aproveitar bons momentos. Quando veio a pandemia, conseguimos ir às compras e surfar nas distorções de preços.

Por fim, um terceiro tipo de investimento que precisa de estudo e atenção é o mercado de curtíssimo prazo, o chamado day trade. Como já citamos, essa euforia traz volatilidade, que pode fazer você ganhar pequenos valores diariamente para alcançar um montante e construir um patrimônio. O curto prazo ajuda você a juntar dinheiro para investir no longo prazo.

Qual conselho sobre a carreira de trader você queria ter ouvido quando começou?
Paiffer — Eu tive grandes mentores de 50, 60 e 70 anos de idade com muita experiência, inclusive em crises. Um deles, falava para mim: ‘fique rouco de tanto ouvir’.

Uma das coisas que aprendi é ter a humildade para entender que o mercado é maior que você e que o mercado não aceita arrogância. É preciso controlar a ansiedade, ter paciência e não atropelar etapas.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Bolsa de valores
  • CEO
  • Conteúdo E-Investidor
  • Investimentos
  • Trader
  • traders
Cotações
13/05/2025 19h12 (delay 15min)
Câmbio
13/05/2025 19h12 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2862 de hoje, terça-feira (13)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2862 de hoje, terça-feira (13)
Imagem principal sobre o PIS 2025: calendário já está disponível; veja quem recebe
Logo E-Investidor
PIS 2025: calendário já está disponível; veja quem recebe
Imagem principal sobre o Ainda há R$ 9,1 bilhões esquecidos nos bancos. Veja como descobrir se você tem valores a receber
Logo E-Investidor
Ainda há R$ 9,1 bilhões esquecidos nos bancos. Veja como descobrir se você tem valores a receber
Imagem principal sobre o Novo nome para o Nubank? 3 consequências que a instituição corre caso mude seu nome
Logo E-Investidor
Novo nome para o Nubank? 3 consequências que a instituição corre caso mude seu nome
Imagem principal sobre o 4 dicas para aumentar o limite do seu cartão de crédito
Logo E-Investidor
4 dicas para aumentar o limite do seu cartão de crédito
Imagem principal sobre o Veja o que levou o Ibovespa a atingir o maior nível da sua história
Logo E-Investidor
Veja o que levou o Ibovespa a atingir o maior nível da sua história
Imagem principal sobre o CPI das Bets: o que o caso Virginia ensina sobre os riscos das apostas online
Logo E-Investidor
CPI das Bets: o que o caso Virginia ensina sobre os riscos das apostas online
Imagem principal sobre o Boobie Goods: quanto custam as canetas do livro de colorir?
Logo E-Investidor
Boobie Goods: quanto custam as canetas do livro de colorir?
Últimas: Comportamento
Justiça proíbe fintechs de bloquearem celulares de clientes por inadimplência em empréstimos
Comportamento
Justiça proíbe fintechs de bloquearem celulares de clientes por inadimplência em empréstimos

Bloqueio era feito por meio de aplicativo, instalado nos aparelhos após contratação de empréstimos

12/05/2025 | 17h00 | Por Jenne Andrade
Por que os mais ricos estão deixando de comprar mansões, carros e roupas de luxo
Comportamento
Por que os mais ricos estão deixando de comprar mansões, carros e roupas de luxo

Estudo global revela que os jovens estão procurando por algo um pouco mais profundo do que roupas caras

10/05/2025 | 07h00 | Por Emma Burleigh, da Fortune
23 milhões apostaram em 2024 e Anbima faz alerta para tendência de vício em bets
Comportamento
23 milhões apostaram em 2024 e Anbima faz alerta para tendência de vício em bets

Tem mais gente gastando dinheiro em apostas do que investindo em boa parte dos produtos financeiros do País

08/05/2025 | 12h16 | Por Luíza Lanza
Pagamentos por aproximação chegam a 67% das transações no Brasil, mostra Visa
Comportamento
Pagamentos por aproximação chegam a 67% das transações no Brasil, mostra Visa

Em países como Chile e Costa Rica, o uso do cartão por aproximação chega a superar 90% das transações

02/05/2025 | 12h17 | Por Altamiro Silva Junior
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador