- A Verde Asset realizou, em São Paul.o, a 24ª apresentação do Fundo Verde a investidores nesta terça-feira (7)
- Contudo, antes de qualquer apresentação relacionada a cenário econômico e oportunidades em ativos, a gestora levou ao palco o Instituto Ambikira
- Com foco em filantropia profissional, o Ambikira foi criado pelo gestor Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset, e hoje conta com o apoio de outras gestoras do mercado financeiro, como Gávea Investimentos, Ibiúna e Hedge Investments
A Verde Asset realizou, em São Paulo, a 24ª apresentação do Fundo Verde a investidores nesta terça-feira (7). Contudo, antes de qualquer apresentação relacionada a cenário econômico e oportunidades em ativos, a gestora levou ao palco o Instituto Ambikira.
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Com foco em filantropia profissional, o Ambikira foi criado pelo gestor Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset, e hoje conta com o apoio de outras gestoras do mercado financeiro, como Gávea Investimentos, Ibiúna e Hedge Investments. O objetivo é direcionar recursos para investimentos de cunho social – principalmente em educação e assistência social.
De forma similar a uma asset comum, o instituto faz a curadoria dos projetos-alvo de investimentos afim de maximizar o impacto social dos recursos aplicados. “A gente capta recursos de diferentes investidores e usa o conhecimento do nosso time para poder fazer uma curadoria, com diligência, para garantir uma carteira de projetos sociais diversificada, equilibrada e que faça a diferença lá na ponta”, afirmou Isabel Pillar, diretora do Instituto Ambikira, à plateia lotada de gestores, analistas e investidores.
Um dos projetos apoiados pela Ambikira é o Ismart, que concede a jovens bolsas de estudo em escolas de excelência e orientação profissional do ensino fundamental ao ensino superior. “Dos jovens que passaram pelos projetos de educação profissionalizantes, 90% saem empregados”, diz Pillar. “Não é à toa que o Luis Stuhlberger e a Verde investem há 20 anos aqui no instituto.”
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Eric Ribeiro, de 18 anos, foi um dos participantes do Ismart. Ele subiu ao palco para contar a experiência no projeto, que mudou a vida dele. O hoje estudante da Universidade de Notre Dame afirma que a sua família sempre deu valor à educação de qualidade, mas não tinha condições de custear o acesso do jovem a cursos. Então, Ribeiro buscou programas sociais para alcançar os objetivos educacionais. Se tornou pianista e violinista por meio de iniciativas como o Projeto Guri, por exemplo.
Em 2019, veio a bolsa no Ismart, que o permitiu estudar em um colégio particular. “Foi lá que as minhas maiores oportunidades começaram a aparecer. Foi lá que eu peguei toda a curiosidade que eu tinha, quando criança, e direcionei para as Olimpíadas Científicas”, diz Ribeiro. “Lá eu pude conquistar mais de 24 medalhas nacionais e internacionais nessas competições, além de ser o primeiro negro a representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciências.”