Comportamento

Pix ou cartão? O que os brasileiros preferem para a Black Friday

Veja as tendências de consumo para a data em 2023

Pix ou cartão? O que os brasileiros preferem para a Black Friday
(Foto: Envato Elements)
  • O cartão de crédito ainda é o método de pagamento preferido dos brasileiros na Black Friday, de acordo com levantamento do Cuponomia
  • Entre as plataformas de comércio, o canal mais utilizado para compras será o smartphone, opção escolhida por 84% dos participantes
  • Ainda de acordo com o levantamento, a categoria de eletrodomésticos é a mais buscada por consumidores

O cartão de crédito ainda é o método de pagamento preferido dos brasileiros na Black Friday. Na data, que acontece na próxima sexta-feira (24), 74% dos consumidores têm intenção de comprar via crédito, enquanto 20% devem optar pelo pagamento via débito ou Pix. As informações são de um levantamento realizado pela Cuponomia, portal que reúne cupons e cashback no e-commerce, e enviadas em primeira-mão ao E-Investidor.

A pesquisa anual foi realizada com mil usuários do site no período de 1º a 15 de novembro. Apesar da preferência ainda ser pelo pagamento via cartão de crédito, houve um crescimento dos usuários que pretendem utilizar débito ou Pix para as compras, visto que apenas 15% dos usuários desejavam escolher essa modalidade em 2022.

Entre as plataformas de comércio, o canal mais utilizado para compras será novamente o smartphone, opção escolhida por 84% dos participantes. Outros 45% afirmaram que pretendem comprar mercadorias pelo computador, enquanto as lojas físicas foram citadas por apenas 12% dos entrevistados.

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Cupons de desconto também estão no radar dos consumidores. Cerca de 99% dos participantes da pesquisa afirmaram que pretendem aproveitar as ofertas na Black Friday deste ano, enquanto 92% desejam utilizar o cashback em suas compras.

No entanto, segundo a professora Ailza Silva de Lima, do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), a data pode se tornar uma verdadeira dor de cabeça, pois muitos consumidores correm o risco de ser enganados por descontos falsos, propagandas enganosas ou até produtos e lojas inexistentes, sobretudo por conta do aumento das vendas on-line.

Para se proteger, vale verificar o preço dos produtos com antecedência e averiguar o número de reclamações relacionadas às lojas na época da Black Friday do ano anterior. Verificar a possibilidade de frete grátis ou retirada em loja também é uma alternativa boa, já que diminui o custo de entrega.

“Há anúncios que direcionam o consumidor a descontos com relógio de contagem regressiva, mas a finalização da transação leva a um preço maior do que o esperado pelo consumidor. Há casos de frete mais caro do que o produto ou de prazos de entrega abusivos também. Por isso, a compra vantajosa é feita com planejamento e investigação dos preços”, alerta a especialista.

Período de compras

De acordo com o levantamento do Cuponomia, cerca de 44% dos usuários online já estão de olho nos descontos oferecidos pelas lojas desde o início de novembro e pretendem comprar algo antes e durante a data. Outros 40% vão esperar o dia 24 de novembro, enquanto 16% devem comprar em qualquer dia do mês, no chamado Black November das marcas.

Para Ivan Zeredo, Diretor de Marketing do Cuponomia, os números revelam uma tendência clara: a Black Friday se expandiu para além de um único dia de promoções. “Os consumidores estão cada vez mais antecipando suas compras, buscando oportunidades nas chamadas Black November e Black Week. Isso reflete não só a expectativa por descontos, mas também a estratégia das marcas em estender suas ofertas a um período maior que pode englobar, inclusive, o período pós-Black Friday”, afirma o executivo.

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E quais produtos despertam o maior interesse dos consumidores? De acordo com o levantamento, a categoria de eletrodomésticos é a mais buscada, com 40% de intenção de compra. Em segundo lugar, vem o ramo de moda, seguido por informática.

Mais de 66% das pessoas também já estão planejando aproveitar a Black Friday para adquirir presentes natalinos. “Essa tendência reflete a busca por melhores preços e a vontade de garantir os presentes antes que os estoques acabem, assegurando não apenas economia, mas também a certeza de encontrar os itens desejados”, afirma Zeredo.

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